A Coligação Confiança (PS, BE, PAN, MPT, PDR), passados seis meses da tomada de posse do executivo municipal, que resulta de uma coligação PSD/CDS-PP, considerou que “pouco ou nada” tem sido feito para beneficiar a população do município.
“Constata-se que além de inaugurar as obras deixadas no terreno pelo executivo anterior e rebatizar iniciativas criadas anteriormente, pouco ou nada tem sido feito que beneficie o Funchal e os funchalenses”, refere a Coligação Confiança.
“Se o atual presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, criticava a gestão anterior pelo caos no trânsito, a celeridade nos processos de urbanismo, a insegurança na cidade, só para citar alguns exemplos, o que dirá agora quando está aos olhos de todos os cidadãos que tudo tem piorado”, questionou o vereador da Coligação Confiança, Miguel Gouveia.
A Coligação Confiança refere que no Período Antes da Ordem do Dia (PAOD) foram abordados vários assuntos, entre os quais o processo dos cinco milhões de euros de IRS que o Governo Regional deve à Câmara do Funchal, em que o município ganhou na primeira instância e que Pedro Calado, então vice-presidente do Governo da Madeira, recorreu da decisão por entender que não competia à Região transferir essa verba para as câmaras. “Na resposta, o atual presidente, manifestou a incoerência ao afirmar que enquanto decisor político esgotará sempre todos os recursos possíveis, quando são públicos os vários acordos extrajudiciais firmados no governo regional”, refere a Coligação Confiança.
“Sobre o aparecimento de uma mancha castanha no mar da Praia Formosa, o atual executivo confirmou que se trata de um fenómeno marítimo, atestando o bom funcionamento das redes de águas residuais municipais. Fica assim exposta mais uma crítica fraudulenta pelo PSD nos últimos anos, em que afirmava repetidamente o mau funcionamento das Estações Elevatórias da Câmara do Funchal”, diz a Coligação Confiança.
“Sobre a evolução dos projetos vencedores do Orçamento Participativo, recebemos a informação que o executivo prepara-se para desistir da maioria dos projetos, com a desculpa que os seus proponentes terão formulado mal as candidaturas. A Confiança considera esta atitude um atentado à democracia participativa e recorda que sempre respeitou a vontade popular, implementando os projetos vencedores”, considera a Coligação Confiança.
A Coligação Confiança aprovou aos apoios ao associativismo que vão abranger 54 entidades, num valor superior a 315 mil euros.
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