Uma fonte militar disse que o ataque tinha como alvo Walter Artizala, conhecido como “Guacho”, um dos líderes dos ex-guerrilheiros das FARC, que conseguiu fugir.
Walter Artizala foi acusado de sequestrar e assassinar três funcionários do jornal equatoriano El Comercio de Quito, a 26 de março, divulgou a polícia colombiana, em comunicado.
Desde o sequestro, as autoridades tinham vindo a intensificar as operações militares contra estes dissidentes.
A operação foi conduzida pelo exército, força aérea e polícia de La Guayacana, do departamento colombiano de Narino, perto da fronteira com o Equador.
A Colômbia é o maior exportador mundial de cocaína e o município de Narino regista a maior produção do país.
Na semana passada, 11 dissidentes da ex-FARC foram mortos numa operação militar no sul do país, que fez também dois feridos, anunciou o ministro da Defesa colombiano, Luis Carlos Villegas.
Sem comando centralizado, os grupos de dissidentes das FARC operam em várias zonas da Colômbia e as forças armadas colombianas estimam que cerca de 1.200 combatentes rejeitaram o acordo de paz e novos recrutas.
Apesar de o acordo com as ex-FARC ter levado a uma diminuição da intensidade do conflito armado, outros grupos ilegais e do Exército de Libertação Nacional (ELN), última guerrilha ativa do país, disputam o controlo do território, nomeadamente do tráfico de droga.
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