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“Com Dijsselbloem à frente do Eurogrupo, o euro está condenado,” afirma Costa

“Precisamos de um motor e de um catalisador da União Económica e Monetária que permita salvar o euro,” defendeu o primeiro-ministro, por entre críticas duras a Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo.
  • Rafael Marchante/Reuters
22 Março 2017, 17h14

“Esteve muito bem o Governo ao dizer que Dijsselbloem não pode continuar como presidente do Eurogrupo. São considerações preconceituosas, insultuosas. Não aceitamos a política do ódio na Europa nem em nenhum outro lugar,” declarou Catarina Martins, no debate quinzenal em curso na Assembleia da República.

Na mesma intervenção, a coordenadora do BE abordou a questão do fecho de agências da Caixa Geral de Depósitos (CGD), expressando a recusa de que se “faça qualquer favor” aos bancos privados, saindo de concelhos onde estes possam vir a instalar-se. Na resposta, o primeiro-ministro António Costa assegurou que o Governo “defenderá sempre o interesse público” na CGD. De resto, se um dia houver um conflito entre o interesse público e a CGD, o Governo estará do lado que lhe compete, isto é, “do serviço público.”

Quanto às declarações de Jeroen Dijsselbloem sobre os países do Sul, proferida na véspera, Costa aproveitou a deixa de Martins. “Com Dijsselbloem à frente do Eurogrupo, o euro está condenado,” sublinhou. “Precisamos de um motor e de um catalisador da União Económica e Monetária que permita salvar o euro,” acrescentou.

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