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Comércio agroalimentar da UE entre janeiro e outubro de 2021 sobe 6%

A exportações e importações da UE entre janeiro e outubro de 2021 atingiram um valor combinado de 268,1 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 6 % em relação ao mesmo período do ano anterior, divulgou esta quinta-feira a Comissão Europeia. O excedente comercial agroalimentar fixou-se nos 57,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 14 % comparativamente ao período homólogo de 2020.
  • Vale do Douro
3 Fevereiro 2022, 17h40

O valor total do comércio agroalimentar da UE (exportações mais importações) entre janeiro e outubro de 2021 atingiu um valor de 268,1 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 6 % em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados divulgados esta quinta-feira pela Comissão Europeia.

As exportações aumentaram 7 % para 162,8 mil milhões de euros, enquanto as importações aumentaram 4 % para 105,3 mil milhões de euros. O excedente comercial agroalimentar fixou-se, assim, nos 57,5 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 14 % comparativamente ao período homólogo de 2020.

O maior crescimento das exportações verificou-se para os Estados Unidos, com um aumento de 2,4 mil milhões de euros (sete pontos percentuais),  impulsionado pelos vinhos, bebidas espirituosas e licores, mas também pelo chocolate e produtos de confeitaria.

Além disso, as exportações para a Coreia do Sul e a Suíça aumentaram 698 milhões de euros e 588 milhões, respetivamente, enquanto também  foram registados aumentos nas exportações para a Noruega (473 milhões de euros) e Israel (395 milhões).

As exportações para o Reino Unido sofreram uma quebra no início do ano e o aumento de 0,01% no total dos 12 meses reflete a forma como recuperaram ao longo do ano. Mas as importações de lá caíram mais do que as de qualquer outro país: 3,3 mil milhões de euros ou 26%.

Não obstante, as exportações para vários países caíram: o maior declínio foi observado nas exportações para a Arábia Saudita (548 milhões de euros) – em grande parte devido à queda nas exportações de trigo, cevada e preparações de cereais – , seguido de Hong Kong (245 milhões) e Kuwait (130 milhões).

Em relação a categorias específicas de produtos, os primeiros dez meses de 2021 registaram grandes aumentos nos valores de exportação de vinho (3 mil milhões de euros ou 27%) e bebidas espirituosas e licores (1,4 mil milhões ou 26%).  As maiores reduções foram observadas nas frutas tropicais, nozes e especiarias (602 milhões ou -5,3%) e sumos de frutas (200 milhões ou -11,9%).

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