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Comércio entre países lusófonos e a China cai 12% nos primeiros cinco meses do ano

O Brasil continua a ser de longe o país lusófono com o maior volume de trocas comerciais com a China, garantindo mais de 80% dos bens transacionados, seguindo-se Angola, Portugal, Moçambique, Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe.
14 Julho 2020, 09h00

Os países lusófonos e a China registaram trocas comerciais de 51,8 mil milhões de dólares (45,7 mil milhões de euros) nos primeiros cinco meses do ano, um decréscimo homólogo de 12%, foi hoje divulgado.

As exportações para Pequim representaram 37 mil milhões de dólares (32,6 mil milhões de euros), mais do dobro daquele registado com a importação de produtos chineses, de acordo com dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau, com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses.

O Brasil continua a ser de longe o país lusófono com o maior volume de trocas comerciais com a China, garantindo mais de 80% dos bens transacionados, seguindo-se Angola, Portugal, Moçambique, Timor-Leste, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe.

Em relação ao mês anterior, as trocas comerciais entre os países de língua portuguesa e Pequim mantiveram-se quase inalteráveis em maio (+0,88%), registando-se um decréscimo de 1,15% nas importações de produtos chineses.

As trocas comerciais entre janeiro e maio entre Lisboa e Pequim ascenderam a 2,4 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros), menos 7,9% se comparado com o período homólogo do ano anterior.

Nestes cinco meses do ano, Portugal importou menos 9,2% de produtos chineses e exportou para a China menos 5,5%, em relação ao mesmo período de 2019.

A China estabeleceu a região administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum de Macau.

Este Fórum tem um secretariado permanente, reúne-se a nível ministerial a cada três anos e integra, além da secretária-geral, Xu Yingzhen, e de três secretários-gerais adjuntos, oito delegados dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste).

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