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Comissão Europeia aprova criação de ‘joint venture’ entre EDP Renováveis e Engie para projetos eólicos

A criação da joint-venture entre as duas energéticas foi anunciada em janeiro. Nessa altura, a empresa liderada por João Manso Neto firmou um acordo com a Engie para criar “uma joint venture comparticipada a 50/50”, isto é, de forma equitativa, para “energia eólica offshore fixa e flutuante”. Esta quarta-feira, recebeu o aval de Bruxelas.
  • Cristina Bernardo
26 Fevereiro 2020, 15h29

A criação de uma joint venture entre a EDP Renováveis e a francesa Engie foi aprovada esta quarta-feira pela Comissão Europeia. Em comunicado, o executivo comunitário deu ‘luz verde’ à parceria para projetos de energia eólica offshore entre ambas as empresa.

“A Comissão concluiu que a concentração proposta não suscita preocupações em matéria de concorrência devido ao seu impacto limitado no mercado”, lê-se no comunicado. A concentração a que a Comissão Europeia se refere é a aquisição da empresa EDPR Offshore España, “uma filial do grupo EDP ativa em atividades de parques eólicos offshore em todo o mundo”, pela EDP Renováveis e pela francesa Engie.

“A operação foi examinada no âmbito do procedimento normal de controlo das operações de concentração de empresas”, isto é, ao abrigo do regulamento das concentrações da União Europeia, garantiu Bruxelas.

A criação da joint-venture entre as duas energéticas foi anunciada em janeiro. Nessa altura, a empresa liderada por João Manso Neto firmou um acordo com a Engie para criar “uma joint venture comparticipada a 50/50”, isto é, de forma equitativa, para “energia eólica offshore fixa e flutuante”.

“A EDP Renováveis e a Engie vão combinar os seus ativos eólicos offshore e o pipeline [orientação] de projetos nesta nova entidade, começando com 1,5 GW [gigawatt] em construção e 3,7 GW em desenvolvimento”, garantira a subsidiária do grupo EDP em janeiro.

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