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Comissão Europeia autoriza negócio entre Goldman Sachs e Visabeira

A Comissão Europeia concluiu esta segunda-feira que a operação “não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dada a ausência de sobreposições horizontais e de relações verticais entre as atividades das empresas”. “
7 Março 2022, 16h22

Bruxelas deu ‘luz verde’ ao investimento do Goldman Sachs na empresa portuguesa Constructel. Ao abrigo do Regulamento das Concentrações da União Europeia (UE), a Comissão Europeia aprovou esta segunda-feira a aquisição do controlo conjunto da Constructel pela Goldman Sachs e pela Visabeira.

Para o executivo comunitário, o negócio de 200 milhões de euros que havia sido anunciado em outubro do ano passado “não suscitaria preocupações em matéria de concorrência, dada a ausência de sobreposições horizontais e de relações verticais entre as atividades das empresas”. “A operação foi examinada no âmbito do procedimento simplificado”, explica a Comissão Europeia.

A operação de M&A da filial do grupo Visabeira prevê uma troca de uma participação minoritária, na qual o banco de investimento norte-americano – por via do Goldman Sachs Asset Management – passa a deter uma posição de mais de 20% na Constructel, que fornece serviços de engenharia, construção e manutenção de infraestruturas nos sectores das telecomunicações e energia.

“Os recursos provenientes do investimento serão utilizados predominantemente para acelerar o crescimento orgânico e inorgânico, através de aquisições, apoiando a estratégia de expansão da empresa”, de acordo com o comunicado divulgado pela Visabeira e pelo Goldman Sachs aquando do anúncio desta aquisição.

A Constructel, que está presente em Portugal, França, Reino Unido, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha e Estados Unidos, antevê uma subida na procura pelos seus serviços nestes mercado com base na “contínua migração para a tecnologia de fibra ótica, o foco acrescido das operadoras” na implementação de redes móveis de quinta geração (5G), soluções de IoT (Internet das Coisas), centros de dados e a evolução das infraestruturas de rede de eletricidade e gás.

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