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Comissão Europeia avisa que mais professores nas escolas obriga a melhores resultados

O alerta está explícito no relatório de vigilância de Bruxelas a Portugal (pós-intervenção da troika), referente a outubro.
11 Outubro 2017, 08h25

A Comissão Europeia defende que o número de professores em Portugal tem vindo a subir “firmemente” de há dois anos para cá e alerta a tutela de Tiago Brandão Rodrigues que o acréscimo registado tem “contribuir efetivamente para melhorar os resultados da Educação”, revela o Diário de Notícias desta terça-feira.

O alerta está explícito no relatório de vigilância a Portugal (pós-intervenção da troika), referente a outubro, e refere que o Ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues tem o maior número de pessoal da administração central “devido às suas funções”. “Deveria ser assegurado que a contratação de novos professores serve melhor os resultados alcançados pelas escolas e não conduz a um subaproveitamento do pessoal docente”, explica Bruxelas.

“O que o atual Ministério da Educação está a fazer, e o que Nuno Crato fez, através de vinculações extraordinárias e da ‘norma-travão’, mais não foi do que a forma que encontraram de dar resposta a essa diretiva comunitária, que não tem sido respeitada no nosso país”, disse ao matutino o responsável pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

O Ministério da Educação lembrou ao DN que a norma-travão foi aplicada “por imposição legal da própria Comissão Europeia” e disse que a subida no número de professores “visa, precisamente, uma melhoria das aprendizagens, nomeadamente o cumprimento dos programas de promoção do sucesso e o acompanhamento dos alunos em situação de retenção repetida”

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