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Como a Microsoft fechou um acordo de 10 mil milhões de dólares com o Pentágono

A Microsoft ganhou um contrato milionário com o Pentágono em serviços da cloud, informou o Departamento de Defesa, vencendo a favorita Amazon.
27 Outubro 2019, 11h14

O processo de licitação estava a ser marcado por alegações de conflito de interesse, atraindo até a atenção do presidente Donald Trump, que publicamente atacou a Amazon e o seu fundador, Jeff Bezos. O presidente dos EUA chegou a atacar o gigante do e-commerce pelo encerramento de “muitos milhares” de pequenos negócios a retalho norte-americanos, bem como de “pagar pouco ou nenhum imposto” aos governos estaduais.

O contrato de 10 anos de prestação de serviços na “nuvem” e de serviços de informática para o Departamento de Defesa americano é um programa que se chama Joint Enterprise Defense Infrastructure (JEDI). Com isto pretende-se uma modernização digital mais ampla do Pentágono, com o objetivo de torná-lo mais ágil tecnologicamente.

No início deste mês, a Google abandonou a corrida para o projeto Joint Enterprise Defense Infrastructure. Segundo a Bloomberg, o Pentágono afirmou, em comunicado, que a escolha foi conduzida de forma justa e legal. A Microsoft ainda não comentou a decisão. E a Amazon mostrou-se “surpreendida”, adiantando que está a equacionar formas de reagir.

O objetivo da JEDI é dar ao Exército melhor acesso a dados e à nuvem a partir dos campo de batalha e outros locais remotos. Ainda assim, a Amazon Web Services um dos maiores fornecedores de serviços na “nuvem” nos EUA. Em 2013, a retalhista já tinha ganho um contrato de serviços na cloud com a CIA no valor de 600 milhões de dólares. A Amazon Web Services é detentora de 44% do mercado da cloud, seguida pela Azure, da Microsoft, a quem cabe 7%, e do chinês Alibaba Group, com 3%, de acordo com os dados da empresa de estudos de mercado Gartner.

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