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Como ter Rácios de produção elevados na energia descentralizada?

O solar descentralizado é essencial na transição energética das empresas, a gestão inteligente destes ativos é o fator chave para assegurar bons rácios de produção solar.
1 Junho 2022, 07h55

 

A natureza está a tornar-se o último grande ativo da nossa sociedade. Cuidar do capital natural – integrar a natureza na economia – é, pois, um caminho obrigatório. Com o equilíbrio do binómio economia e ecologia, o desenvolvimento sustentável torna-se possível, para bem das empresas e do planeta.

Portugal tem vantagens que outros países não têm, uma grande biodiversidade, principalmente se tivermos em conta o mar, e uma forte abundância de fontes de energia renovável. Uma dessas fontes é o sol.

Devido às nossas condições favoráveis em termos de horas de sol a produção de energia solar fotovoltaica tem crescido em Portugal. Só em 2021, foram instalados sensivelmente 570 MW, atingindo um total de cerca de 1.648 MW por todo o país, que corresponde a mais 40% de capacidade em relação a 2020. O crescimento regista alguma assimetria, sendo a grande percentagem ainda através de projetos solares centralizados, o que deixa espaço a mais e melhores projetos de solar descentralizado (autoconsumo).

Olhando para os últimos três anos (2019, 2020 e 2021), a nova capacidade instalada em solar centralizado rondou os 70%, com o solar descentralizado a registar 30%, reforçando que podemos ser mais ambiciosos neste tipo de projetos.

A produção solar descentralizada traz várias vantagens:

  • Redução imediata da fatura de eletricidade;
  • Enorme eficiência: a produção está próxima do consumo, gerando menos perdas com o transporte de energia na rede, com menores custos de interligação e transmissão de rede;
  • Tipicamente não requer ocupação de terrenos para a sua implantação (é feita em telhados e coberturas de edifícios já existentes);
  • Valorização dos edifícios.

Isto impulsiona as empresas a serem agentes ativos na transição energética e descarbonização do país, aumentando a nossa competitividade no mercado externo. As centrais solares descentralizadas desempenham um papel importante, sendo o seu ciclo de vida longo. É neste ponto que entra um fator muito importante – a gestão inteligente destes ativos. Um bom plano de monitorização e manutenção é essencial para que as centrais fotovoltaicas obtenham bons rácios de produção. Este fator pode ser a diferença na maximização das taxas de autoconsumo e obtenção das poupanças económicas e ambientais expectáveis.

Porque é importante a monitorização?

A monitorização consiste no seguimento remoto em tempo real do estado da central fotovoltaica por uma equipa especializada, disponível 24/7. A responsabilidade da equipa consiste em fazer uma triagem dos problemas reais, reencaminhando incidentes e possíveis causas para as equipas técnicas. O seu trabalho é apoiado por algoritmos desenvolvidos para cada uma das instalações da sua responsabilidade.

A monitorização permite que qualquer desvio ou quebra de produção possam ser detetados em períodos inferiores a uma hora. A rápida deteção permite uma reação atempada das equipas para que o incidente seja resolvido prontamente. Desta forma garante-se o correto funcionamento da central e a obtenção de excelentes rácios de produção solar.

Porque é que a manutenção é a chave para uma central saudável?

A manutenção é determinante para uma excelente performance do sistema. Ao longo do ciclo de vida da central é necessário implementar um planeamento de ações preventivas, mantendo a central sempre disponível. A manutenção preventiva, é uma ação desenhada e realizada de acordo com os planos definidos pelos fabricantes, respeitando as recomendações e os requisitos da legislação e boas práticas da indústria. Inclui limpeza, inspeção termográfica a todos os equipamentos elétricos, verificação de apertos, entre outras tarefas.

No entanto também pode existir a necessidade de manutenções corretivas ou extraordinárias. Infelizmente nos últimos tempos temos assistido a eventos climáticos extremos como vento, chuvas fortes, temperaturas elevadas ou mesmo poeiras provenientes do deserto. Estes eventos podem ter impacto na central e só através de uma resposta rápida e coordenada, é possível garantir a disponibilidade dos equipamentos.

Descentralizar e acompanhar.

Na Helexia somos da opinião que o crescimento dos projetos de autoconsumo descentralizado tem um impacto positivo na rapidez da transição energética, e consequente descarbonização da economia. Mas, não basta implementar, é necessário garantir que ao longo do ciclo de vida, as centrais de autoconsumo, são acompanhadas de forma profissional, garantindo rácios de produção elevados.

Estes dois fatores são chave para mitigação quer da insegurança energética, quer dos efeitos da escalada nos preços junto das empresas.

 

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Helexia.

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