João Matos Maria, Sara Mendes e Nuno Miguel António são quadros da Huawei há vários anos, contribuíram para o crescimento da empresa em Portugal. Num encontro com jornalistas destinado a assinalar os 15 anos de atividade no país, destacam a cultura de inovação e a meritocracia com principais fatores de diferenciação.
“Para engenheiros é o melhor que há. Temos centenas de projetos em diversas áreas da tecnologia. Isso motiva-me”, confessa João Matos Maria, Key Account Director, na empresa desde 2007.
Diz que Portugal é visto na Huawei como “um laboratório da Europa” e que foi cá que foi lançado o primeiro telemóvel com marca Huawei. “O sucesso foi tão grande que fomos apresentar o caso lá fora. Atualmente, é com orgulho que vemos que a Huawei é a única empresa no mercado com um portefólio de A a Z na área da engenharia”.
Sara Mendes é atualmente senior Solutions Manager. Engenheira, entrou para a Huawei aos 25 anos, onde o trabalho em equipa e a globalização mudaram a sua vida. “A empresa deu-me essas possibilidades”.
Destaca o networking, dado que “facilmente está em contacto com outros colaboradores a nível mundial”, por exemplo, da área de Investigação e Desenvolvimento, para dar a melhor resposta às necessidades dos clientes nacionais.
Nuno Miguel António, Delivery & Services VP, põe o acento tónico na visão de longo prazo da Huawei: “Tentamos sempre inovar e evoluir e temos as ferramentas para o alcançar. Fazíamos e continuamos a fazer a diferença. Sentimos que estamos a participar em algo que não é para amanhã”.
O próximo desafio chama-se 5 G e está aí, embora os três engenheiros gostassem que o processo estivesse a avançar de forma mais rápida. “Portugal sempre foi um país pioneiro. Sinto que não está a acontecer com o 5G. Está a ficar para trás. Era importante que Portugal continuasse na linha da frente da inovação como sempre foi”, afirmou João Matos Maria.
Tanto para João Matos Maria, como para Sara Mendes e Nuno Miguel António, o futuro será tão aliciante e exigente em matéria de recursos humanos altamente qualificados como foi o passado. “Vai ser necessário criar um ecossistema e o mindset será mais digital”, diz João Matos Maria, ao que Nuno Miguel acrescenta: “A entrega de projetos de 5 G vai exigir muita mais mão de obra”.
Há 15 anos, o gigante chinês arrancou em Portugal com três dezenas de pessoas e desde então quadruplicou o número de empregos. Hoje são 120.
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