A Loganair, responsável por disponibilizar o voo mais curto do mundo, está a pintar a frota com cores novas e à procura de novos aliados para poder avançar para voos mais independentes no início de setembro.
Após quase um quarto de século a voar à mercê de outras firmas de aviação, a companhia aérea regional escocesa fundada em 1962 pretende transformar-se e começou por transformar o design dos seus aviões através de uma cauda vermelha, preta e cinza com o clássico logotipo “Scotland’s Airline”.
Voou para a British Airways, de 1994 a 2008, e depois para o Flybe, o grupo de companhias aéreas sediadas no Aeroporto de Exeter. No próximo mês, a Loganair, com sede em Glasgow, levanta voos mais altos e desprende-se das ‘amarras’ dos grandes da aviação.
Da frota da Loganair fazem parte dois Britten-Norman Islanders de oito lugares que são usados para serviços dentro de Orkney, incluindo um voo de 1 minuto / 1 minutos e meio e 1.7 milhas entre Westray e Papa Westray, que é a rota mais curta do mundo, com um tempo recorde de 57 segundos no ar em alturas de vento favorável.
Numa entrevista ao The Independent, Jonathan Hinkles, diretor-geral da empresa, afirmou que um dos maiores desafios será estabelecer a “afinidade” onde não são “tão conhecidos” por parte do cliente. “Temos um forte reconhecimento no nosso mercado principal nas terras altas e nas ilhas [ilhas de Orkney e Shetland, por exemplo],”, afirmou, em declarações por telefone ao jornal britânico.
Jonathan Hinkles, que voltou à direção da Loganair em 2016, após quatro anos como vice-presidente da Virgin Atlantic Airways, adiantou ainda que está à procura de uma cooperação a British Airways numa cidade inglesa que não especificou à imprensa.