Compra mundial de ouro atinge máximos de 11 anos

A compra de ouro por parte de bancos centrais atingiu um máximo de 55 anos.

Cerca de 49% do ouro português está noutros bancos centrais estrangeiros

A procura por ouro atingiu máximos de 11 anos em 2022. No ano passado, a procura disparou 18% para 4.741 toneladas face a período homólogo, segundo os dados hoje divulgados pelo Conselho Mundial do Ouro.

A maioria do ouro (2.190 toneladas) destinou à produção de ourivesaria, seguida do fabrico de barras e moedas (1.128 toneladas) e a procura por bancos centrais (1.136 toneladas). Já o uso para fabrico de bens tecnológicos atingiu as 309 toneladas.

A procura de ouro para investimento cresceu 10%, com a procura por ouro para barras e moedas a crescer 2%. Já a procura para ourivesaria caiu 3%, enquanto que a procura de ouro por parte de bancos centrais atingiu um máximo de 55 anos.

A oferta de ouro subiu 2% para um total de 4.755 toneladas depois de dois anos de quedas, enquanto que a produção mineira atingiu um máximo de quatro anos: 3.612 toneladas, mais 1% face a 2021.

O preço do ouro negociado em Londres atingiu um máximo anual em 2022 de 1.800 dólares por onça.

A Europa, Turquia e o Médio Oriente registaram um “forte” crescimento na procura de ouro, tendo sido registada uma queda na China derivado da pandemia.

Na Índia, a procura continuou “robusta” comparada com os níveis pré-pandémicos. O consumo recuperou ao longo de 2022 e ficou perto dos “fortes níveis” registados em 2021.

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