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Comprar casa e pôr a arrendar rendeu 6,6% até março

A rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal com destino ao mercado de arrendamento subiu um ponto percentual em relação ao primeiro trimestre de 2022. No entanto, a percentagem mantém-se abaixo da registada em 2019.
11 Abril 2023, 09h49

A rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para a colocar no mercado de arrendamento foi de 6,6% no primeiro trimestre deste ano, o que significa um ponto percentual (p.p) acima da registada entre janeiro e março de 2022 (5,6%).

No entanto, comparativamente aos primeiros três meses de 2019, antes da pandemia, a rentabilidade na habitação mantém-se abaixo (menos 0,9 p.p.), de acordo com os dados compilados pelo portal imobiliário Idealista e divulgados esta terça-feira.

Olhando para o mapa, percebeu-se que Santarém foi o distrito onde se tornou mais rentável comprar uma casa para investir, com um retorno na ordem dos 7,6%. Seguiram-se as cidades de Viana do Castelo (7,2%), Leiria (6%), Coimbra (5,9%), Braga (5,6%), Funchal (5,2%), Setúbal (5,1%), Viseu (5,1%) e Porto (4,7%).

Por outro lado, Lisboa (3,8%), Aveiro (4,3%) e Faro (4,5%) destacaram-se como os locais onde a rentabilidade habitacional obtida pelos proprietários dos imóveis arrendados é mais baixa. Este grupo de cidades teve uma percentagem até inferior à de 5,6% contabilizada entre janeiro e março de 2022, a mais baixa entre os primeiros trimestres de 2019 a 2023.

“Este estudo permitiu ainda analisar a rentabilidade de outros produtos imobiliários a nível nacional. Os escritórios permitem uma rentabilidade de 8,8%, as lojas de 8,5% e as garagens de 6,1%”, adianta o Idealista.

Para fazer este estudo, o Idealista dividiu o preço de venda pelo custo de arrendamento pedido pelos proprietários nos diferentes mercados ao longo do primeiro trimestre de 2023. O resultado obtido daí foi a percentagem bruta da rentabilidade que o arrendamento de uma casa dá ao seu dono.

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