[weglot_switcher]

Comprar casa em Lisboa e Faro já custa mais de meio milhão euros (com áudio)

O preço médio em Portugal no período em análise é de 376.372 mil euros, um aumento de 25 mil euros em relação ao mesmo período do ano passado e de 7.600 mil euros face ao último trimestre de 2021.
7 Abril 2022, 07h45

Comprar casa nos distritos de Lisboa e Faro já custa mais de meio milhão de euros. Esta é uma das principais conclusões do estudo sobre a evolução dos preços médios de venda e arrendamento em Portugal relativos ao primeiro trimestre de 2022, divulgado pela plataforma imobiliária ‘Imovirtual’ esta quarta-feira, 6 de abril.

Na capital portuguesa o preço médio de uma habitação no período em análise é de 590.821 mil euros, enquanto no distrito algarvio é agora de 514.291 mil euros. Destaque também para a Região Autónoma da Madeira (398.069 mil euros) e o Porto (342.704 mil euros) como as regiões mais caras para comprar casa.

Em sentido inverso, e com preços mais baixas estão os distritos da Guarda (111.790 mil euros), Portalegre (125.041 mil euros) e Castelo Branco (128.792 mil euros).

Contudo, o distrito que teve o maior aumento no primeiro trimestre do ano face ao último trimestre de 2021 foi Setúbal (5,4%), com o preço médio das casas a passar dos 317.205 mil euros para os 334.175 mil euros, seguindo-se Viseu (4,5%) e a Região autónoma da Madeira (3,6%).

Já Coimbra foi o distrito com maior quebra do valor médio de venda no primeiro trimestre do ano (2,1%) face ao último trimestre de 2021, passando dos 200.745 mil euros para 196.459 mil euros.

Por sua vez, e comparando com o primeiro trimestre de 2021, Évora foi o distrito com maior aumento do preço médio de venda (32%), subindo dos 196.782 mil euros para os 259.651 mil euros, com a Madeira a crescer 19,2%) e Setúbal 17,8%.

Por seu turno, Guarda foi o distrito com maior quebra do valor médio de venda face ao primeiro trimestre do ano passado (4,2%), passando dos 116.704 mil euros para os 111.790 mil euros no primeiro trimestre de 2022.

Em termos nacionais, o preço médio no período em análise é de 376.372 mil euros, um aumento de 25 mil euros em relação ao mesmo período do ano passado (351.192 mil euros) e de 7.600 mil euros face ao último trimestre de 2021 (368.776 mil euros).

Arrendamento acima dos mil euros em Lisboa e Porto

Olhando para o mercado de arrendamento o estudo do ‘Imovirtual’ revela um aumento de 1,5%) no trimestre em análise, fixando-se nos 1.049 euros, face ao último trimestre de 2021, perído em que a renda média era de 1.034 euros.

Em comparação com o primeiro trimestre de 2021 (994 euros), as rendas subiram 5,5%, o equivalente a mais 55 euros.

Lisboa com 1.308 euros e o Porto com 1.039 euros, destacam-se entre os distritos mais caros, sendo de notar também a Região Autónoma da Madeira (975 euros), Faro (864 euros) e Setúbal (837 euros). Por outro lado, os distritos com rendas mais baratas são Portalegre (369 euros), Castelo Branco (413 euros) e Bragança (419 euros).

Por sua vez, Viana do Castelo foi o distrito com o maior aumento do preço médio de renda no primeiro trimestre de 2022 face ao último trimestre de 2021 11,9%), fixando-se a renda nos 613 euros, seguindo-se Viseu (7,3%) e Setúbal (5,4%).

Já os distritos de Bragança e Portalegre registaram a maior queda da renda média (11% e 10%, respetivamente), face ao último trimestre de 2021.

Em relação ao primeiro trimestre de 2021, Évora teve o maior aumento do valor médio de renda (20,7%), estando o preço agora nos 613 euros. Também no Porto a renda média aumentou 20%, seguindo-se Viana do Castelo (17,2%).

Em sentido inverso, esteve o distrito de Beja que apresentou a maior descida da renda face ao primeiro trimestre de 2021 (10,5%), passando dos 589 euros para os 527 euros.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.