Os portugueses que queiram comprar casa em território nacional vão ter de analisar muito bem os valores disponíveis, uma vez que os preços aumentaram em 12 capitais de distrito, entre os meses de dezembro e janeiro. O novo estudo do idealista indica que os preços das casas se mantiveram estáveis no mês de janeiro quando comparado com os mês precedente, num custo médio de 2.467 euros/m2.

Em termos trimestrais, os preços das casas cresceram 2,2%, enquanto em termos anuais subiram 7,1%.

Mas o maior aumento não foi verificado na capital portuguesa ou na Invicta. Santarém foi a capital de distrito que observou o maior aumento entre o fim de 2022 e início de 2023. Os preços das casas aumentaram 6,2% na capital do Ribatejo.

Depois de Santarém, Ponta Delgada foi a capital que viu o maior aumento, de 5,7%, seguido de Aveiro, num crescimento de 1,8%. Posteriormente, os preços aumentaram abaixo dos 2%.

Funchal observou um aumento de 1,6%, Leiria e Portalegre de 1,5%, Castelo Branco de 1,4%, Porto de 1,2%, Beja de 0,9%, Setúbal de 0,6% e Vila Real e Bragança de 0,5%.

Em sentido contrário, é possível verificar decréscimos em sete capitais de distrito. Braga observou o maior decréscimo, com a queda a fixar-se em 2,6%, seguido de Viseu (1,9%), Coimbra (1,4%), Faro (0,8%), Viana do Castelo (0,7%), Lisboa (0,6%) e Guarda (0,3%)

Ainda assim, os dados não mostram grande variação nos preços. Lisboa continua a ser a cidade onde fica mais caro comprar casa, com o preço do m2 a situar-se em 5.116 euros, seguido dos 3.276 euros/m2 no Porto. O Funchal ocupa a terceira posição da lista com 2.699 euros/m2, seguindo-se Faro (2.581 euros/m2), Aveiro (2.533 euros/m2), Setúbal (2.174 euros/m2), Évora (2.046 euros/m2), Ponta Delgada (1.762 euros/m2), Coimbra (1.707 euros/m2).

Em Braga, o m2 está avaliado em 1.531 euros, Viana do Castelo (1.411 euros/m2), Leiria (1.346 euros/m2) e Viseu (1.278 euros/m2). Por sua vez, e apesar dos aumentos observados, as cidades mais económicas são Portalegre (679 euros/m2), Guarda (796 euros/m2), Castelo Branco (821 euros/m2), Bragança (869 euros/m2), Beja (971 euros/m2), Santarém (1.092 euros/m2) e Vila Real (1.275 euros/m2).

Nas ilhas, São Jorge apresentou o maior aumento, de 13,9%, seguindo-se a ilha de São Miguel, com uma subida de 5,3%. A ilha Terceira observou um aumento de 2,5%, Porto Santo de 1,9% e Madeira de 1%. Por outro lado, os preços desceram na ilha do Pico (-3%).