Só quem tem capitais próprios de aproximadamente 15% do valor do investimento pode ‘sonhar’ com habitação própria hoje em dia. Esta é uma das conclusões apresentadas pelo estudo sobre a análise e evolução do mercado de crédito à habitação em Portugal, elaborado pela Universidade Portucalense.
Hélder Pereira, autor deste estudo, indica que apesar da descida significativa das taxas praticadas no crédito à habitação, o agravamento dos indicadores de decisão do crédito faz com que “muitos portugueses que tinham acesso ao crédito há 10 anos não o tenham hoje”.
Os dados revelam que em termos percentuais o peso do crédito à habitação no valor das transações de imóveis em Portugal foi de 40,8% em 2018, metade do que tinha sido registado em 2004 (86%), sendo de assinalar um crescimento recente do mesmo, quando comparado com os 21,58% de 2013.
Em termos de valor máximo de crédito concedido o pico máximo foi atingido em 2007, com 19,63 mil milhões de euros, enquanto o mínimo concedido se registou em 2012, no valor de 1,93 mil milhões de euros.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com