[weglot_switcher]

Condução autónoma dá prémio internacional de inovação a investigadora da UMinho

Inês Rito Lima venceu a3ª edição dos Altice International Innovation Awards (AIIA), na categoria Academia. “É uma grande realização pessoal”, afirmou a investigadora.
14 Novembro 2019, 19h30

“Neural Motor Behaviour in Extreme Driving”, projeto desenvolvido por Inês Rito Lima no âmbito da sua dissertação de mestrado venceu 3ª edição dos Altice International Innovation Awards (AIIA), na categoria Academia. Inês é mestre em Engenharia Biomédica na Universidade do Minho e investigadora na área de Software e Sistemas de Snformação do DTx – Laboratório Colaborativo em Transformação Digital, tendo desenvolvido este projeto na UMinho e no Imperial College London.

Esta investigação visa contribuir para a evolução da condução autónoma, explorando o cruzamento e a análise da informação recolhida sobre as reações neurocognitivas e neuromotoras. Objetivo? Avaliar e prever o desempenho otimizado do ser humano em condições extremas de condução.

“A investigadora minhota extraiu os dados da atividade cerebral e das reações que um condutor assume durante a condução, recorrendo a eletroencefalogramas, sistemas de monitorização do olhar e acelerómetros e giroscópios que acompanham movimentos dos membros”, explica a Universidade do Minho em comunicado. Lucas Di Grassi, piloto de Formula E (a equivalente à Formula 1 com carros elétricos) foi o “piloto de ensaio” enquanto conduzia um carro em condições consideradas complexas ou de extrema dificuldade.

É uma enorme felicidade ver o trabalho reconhecido, sentir o apoio e interesse da comunidade científica e empresarial, e fazer parte da evolução da sociedade. Creio que este trabalho envolve várias vertentes tecnológicas, aplicadas a um área de investigação onde se espera uma grande inovação e transformação, a dos veículos autónomos, afirmou Inês Rito Lima, na cerimónia de entrega de prémios no Parque Mayer, em Lisboa.

Os Altice International Innovation Awards têm como objetivo promover o talento tecnológico, a engenharia e o empreendedorismo desenvolvidos em Portugal e em França, países de atuação da empresa de telecomunicações. Este ano estiveram a concurso projetos nas áreas da Inteligência Artificial, IoT (Internet of Things), Big Data ou Blockchain. O júri foi constituído por Alcino Lavrador (Altice Labs), Alexandre Fonseca CEO da Altice Portugal), Ana Costa Freitas (reitora da Universidade de Évora), António Bob Santos (Agência Nacional de Inovação), António Saraiva (presidente da CEP), Christophe Delaye (Altice France), Nicolas Mattlé (Altice USA Mobile), Ricardo Costa (grupo Impresa), e Rui Ferreira (Portugal Venture).

 

.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.