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“Conduta questionável”. Bill Gates saiu da Microsoft devido a um caso com trabalhadora (com áudio)

O cofundador da Microsoft terá desenvolvido uma reputação ao longo dos anos de ter uma “conduta questionável” em ambientes de trabalho junto de colegas e subordinadas mulheres, revela o “New York Times”.
  • DR
17 Maio 2021, 11h38

O pedido de demissão de Bill Gates do conselho de administração da Microsoft em 2020 terá surgido no seguimento de um caso extramatrimonial do fundador da tecnológica com uma engenheira da empresa, reporta o “New York Times”. As alegações surgem numa altura em que o multimilionário se encontra em processo de divórcio de Melinda Gates e levantam questões sobre a sua conduta com colegas e subordinadas mulheres ao longo das últimas décadas.

A reportagem refere a contratação de uma firma de advogados pelo Conselho de Administração para investigar este envolvimento que, segundo a trabalhadora da Microsoft, terá durado vários anos. O fundador da empresa apresentou a sua demissão do cargo antes ainda da conclusão desta investigação.

Apesar das declarações de um porta-voz de Bill Gates de que o caso, que terá começado em 2000, teria terminado em termos amigáveis e não estaria relacionado com a decisão de abandonar a direção da gigante tecnológica, o NYTimes cita várias pessoas “com conhecimento direto na matéria” que afirmam que o empresário criou uma reputação de ter “uma conduta questionável em situações de trabalho”, nomeadamente na Microsoft e na sua organização filantrópica, a Bill & Melinda Gates Foundation.

As alegações surgem no seguimento do anúncio que Bill e Melinda Gates se iriam divorciar, depois da esposa do multimilionário ter apresentado os papéis para se separarem já este mês.

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