A Confagri entende que é “urgente” a reformulação da estrutura e do funcionamento do Conselho Nacional da Água, na sequência das declarações do secretário-geral, Joaquim Poças Martins. Na origem, está a “insuficiente” representação da agricultura naquele que é um órgão de consulta do Governo.
A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal fez saber da sua posição através de uma nota de imprensa, durante a tarde desta terça-feira, onde se diz que “o desconhecimento revelado e os juízos de valor sobre a agricultura nacional e os agricultores apresentados pelo secretário-geral daquele órgão são inaceitáveis.”
Na nota, refere-se “de acordo com o relatório ‘Regadio 2030’, em Portugal, o consumo médio de água por hectare regado passou, em algumas décadas, de 15 mil para quatro mil metros cúbicos por hectare , valor médio que se verifica na atualidade.”
Perante a necessidade de poupar água em benefício da sociedade, o foco do Conselho Nacional da Água, de acordo com a Confagri, deveria ser a “maximização do aproveitamento das afluências das principais albufeiras das bacias hidrográficas.” A confederação alega uma “capacidade atual de retenção de apenas 20%”, assim como lembra a importância de uma “melhoria dos sistemas de abastecimento públicos que chegam a ter perdas de 80%.”
A Confagri considera “urgente” uma reformulação ao nível do Conselho Nacional da Água e respetiva composição e atira que “é sempre mais fácil atacar a agricultura e os agricultores.”
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