Os portugueses já não estão tão confiantes. A confiança dos consumidores e o clima económico disseram este mês ‘adeus’ aos máximos que registavam de 1997, de acordo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os dois indicadores interromperam este mês a trajetória positiva que tinham desde o início do ano de 2013. O INE explica que a atualização dos valores de confiança resultou do contributo negativo do saldo das expectativas relativas à evolução do desemprego e da situação financeira do agregado familiar.
https://twitter.com/pt_INE/status/902811024876851200
“O indicador de confiança da inndústria transformadora diminuiu em julho e agosto, interrompendo a trajetória positiva iniciada em junho de 2016. No mês de referência, as perspetivas de produção e as opiniões sobre a evolução dos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente para o comportamento do indicador, enquanto as opiniões sobre a procura global apresentaram um contributo positivo”, refere o relatório do INE.
No que diz respeito ao do comércio, também diminuiu em agosto, fruto do acentuado contributo negativo das apreciações sobre o volume de vendas. Quanto à construção e obras públicas, contrariou a tendência dos outros parâmetros e subiu nos últimos oito meses, atingindo o máximo desde setembro de 2002. O organismo de estatística de Portugal adianta que o acréscimo reflete “o contributo positivo das duas componentes, opiniões sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego”.
http://www.jornaleconomico.pt/noticias/ha-16-anos-os-consumidores-portugueses-nao-estavam-tao-confiantes-106409
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