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Confirmada primeira morte por Monkeypox no Brasil

O homem esteve internado no hospital público em Belo Horizonte, na unidade de cuidados intensivos e a causa da morte apontada foi choque séptico, agravado pela infeção do vírus Monkeypox.
29 Julho 2022, 18h07

O Brasil contabilizou, esta sexta-feira, a primeira morte por varíola dos macacos, informou o o Ministério da Saúde brasileiro citado pela “CNN Brasil”.

A morte foi de um homem, de 41 anos, internado em Belo Horizonte, e o Ministério da Saúde diz que o paciente apresentava baixa imunidade e comorbidades, incluindo um quadro de linfoma, cancro no sistema linfático, que levaram ao agravamento clínico.

O homem esteve internado no hospital público em Belo Horizonte, na unidade de cuidados intensivos. A causa da morte foi apontada como choque séptico, agravado pela infeção do vírus Monkeypox.

Assim, o Brasil torna-se no primeiro país, fora de África a registar morte por Monkeypox. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, de janeiro até o dia 22 de julho, cinco mortes foram registadas no mundo por varíola dos macacos, todas no continente africano.

Na quinta-feira, o Ministério da Saúde brasileiro passou a usar o termo “surto” ao divulgar informações relativas aos casos da doença no país.

Esta semana, o Ministério da Saúde disse que existem 813 casos de Monkeypox no Brasil. A líder técnica para Monkeypox da OMS, Rosamund Lewis, já considerou “muito preocupante” a situação no Brasil com a varíola dos macacos, segundo a “Folha de São Paulo”.

No mundo, a doença já infetou mais de 17 mil pessoas. O Brasil está posicionado como sexto país como mais casos de varíola dos macacos. Espanha, Alemanha, Reino Unido e França figuram entre os países com maior número de infetados.

Portugal também tem um número considerável de casos por Monkeypox. Os últimos dados da Direção Geral de Saúde (DGS), divulgados na quarta-feira, dão conta de que existem “633 casos confirmados” da doença no país.

A DGS também indica que a “16 de julho foi iniciada a vacinação dos primeiros contactos próximos de casos” e que até 27 de julho, foram vacinadas no país 59 pessoas.

 

 

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