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Congressos do PSD: do Citroen de Cavaco às lágrimas de Menezes

Ao longo da história, os vários congressos do partido ficaram marcados por episódios caricatos.
17 Fevereiro 2018, 21h29

Sá Carneiro, Emídio Guerreiro, Sousa Franco, José Pimentel, Pinto Balsemão, Nuno Rodrigues dos Santos, Carlos Mota Pinto e Rui Machete foram os primeiros líderes do partido, entre 1974 e 1984. Isto até ao congresso da Figueira da Foz, uma década mais tarde, quando Cavaco Silva “chegou, viu e venceu”, como relatam os jornais da época.
“Acabei por dizer à minha mulher que íamos à Figueira da Foz, aproveitava para fazer a rodagem do carro – tinha acabado de trocar o BMW por um Citroen – fazia uma intervenção dizendo aos congressistas o que pensava e, no segundo dia, regressaríamos a Lisboa”, contou na sua autobiografia.
Entre 1985 e 1995, sempre com o então primeiro ministro Cavaco Silva no comando do partido, os sociais democratas reuniram-se cinco vezes, com o conclave de Fevereiro de 1995 a consagrar o até então número dois do PSD, Fernando Nogueira, como líder.
Nesse mesmo ano, no Coliseu dos Recreios, Luís Filipe Menezes foi apupado, saindo em lágrimas depois da polémica afirmação de que a vitória de Durão Barroso seria o triunfo de um “eixo sulista, elitista e liberal”.
Depois, foi a vez de Marcelo Rebelo de Sousa assumir a liderança do partido, entregando-a mais tarde a Durão Barroso. Pedro Santana Lopes, Luís Marques Mendes, Luís Filipe Menezes, Manuela Ferreira Leite e Pedro Passos Coelho foram nomes que se seguiram. Chegou a hora de Rui Rio.
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