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Consórcio de seis bancos centrais aumenta ritmo de linhas de crédito

A partir de 23 de março, até ao final de abril, o BCE, a Reserva Federal norte-americana e os bancos centrais do Japão, Inglaterra, Canadá e Suíça vão realizar operações de linhas de crédito de curto-prazo em dólares norte-americanos diariamente.
20 Março 2020, 14h58

O consórcio de seis bancos centrais, onde se incluem a Reserva Federal norte-americana (Fed) e abrange o Banco do Canadá, o Banco Central Europeu, o Banco do Japão, o Banco de Inglaterra e o Banco Nacional Suíço, resolveu aumentar o ritmo das linhas de crédito de curto-prazo em dólares norte-americanos que passarão a ser realizadas diariamente.

Numa “ação coordenada”, a Fed anunciou hoje uma atualização à medida que tinha sido tomada pelo consórcio no domingo passado para reforçar a liquidez do dólar norte-americano no sistema financeiro global ao baixar em a taxa em 25 pontos base das linhas de crédito (swap arrangements) de curto-prazo com maturidade de sete dias, e que eram operações semanais. A partir de segunda-feira, dia 23, este grupo de seis bancos vai realizar os swap arrangements todos os dias, e “continuar a fazê-las até ao final de abril”.

Esta medida visa reforçar a liquidez do dólar no sistema financeiro global. Baixando a taxa que estava fixada nos swap arrangements (linhas de crédito) em dólares, que são basicamente linhas de crédito, este grupo de bancos centrais torna mais fácil pedir moeda estrangeira emprestada para comprar moeda nacional. Assim, por exemplo, os cinco bancos centrais que não a Ed poderão emprestar dólares nas respectivas jurisdições.

Os bancos vão também manter as operações com maturidade de 84 dias.

Estas linhas de crédito são instrumentos que vão permitir aumentar a liquidez no sistema financeiro e mitigar as dificuldades de financiamento nos mercados mundiais, ajudando a ultrapassar as dificuldades no acesso a financiamento por parte das empresas e das famílias.

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