Construtor que ofereceu prenda de 14 milhões a Salgado ouvido em fevereiro

O construtor José Guilherme, que ofereceu uma prenda de 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, é ouvido na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) a 10 de fevereiro. De acordo com a página de Internet da comissão, alojada no portal do Parlamento, e que hoje atualizou o […]

O construtor José Guilherme, que ofereceu uma prenda de 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, é ouvido na comissão de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) a 10 de fevereiro.

De acordo com a página de Internet da comissão, alojada no portal do Parlamento, e que hoje atualizou o calendário das próximas audições, José Guilherme será ouvido a 10 de fevereiro pelas 15:00.

Nesse mesmo dia, mas pelas 09:00, é Eduardo Stock da Cunha, presidente executivo do Novo Banco, a prestar o seu depoimento perante os deputados.

Hoje está a ser ouvido no parlamento o presidente da PricewaterhouseCoopers (PwC), José Pereira Alves, numa audição que arrancou pelas 15:00 e pelas 18:00 ia ainda na primeira ronda de perguntas dos vários partidos.

Ricardo Salgado, que liderou o BES durante 22 anos, recebeu 14 milhões de euros do construtor José Guilherme, quantia que acabou por ser justificada ao Banco de Portugal pelo ex-presidente executivo do BES com a figura jurídica de liberalidade, que diz respeito a uma oferta.

No parlamento, ouvido na comissão em dezembro, Salgado escusou-se a falar em detalhe da prenda do “foro pessoal” do construtor, sublinhando que o caso está em segredo de justiça, sendo um elemento do processo ‘Monte Branco’.

A comissão de inquérito arrancou a 17 de novembro passado e tem um prazo total de 120 dias, que pode eventualmente ser alargado.

Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito “apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos, e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades”.

OJE/Lusa

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