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Construtora Gabriel Couto fatura 14 milhões em Cabo Verde

A construtora nacional quer, alavancada nesta empreitada, aumentar a sua exposição àquele mercado africano – numa estratégia geral de aumento da internacionalização do grupo.
17 Outubro 2017, 14h18

A construtora nacional Gabriel Couto acaba de concluir para o governo da República de Cabo Verde o projeto Casa para Todos-Praia 10,situado em Palmarejo Grande, cidade da Praia, ilha de Santiago, empreitada cujo valor total é de 14 milhões de euros.

O projeto tem como objetivo suprir o défice habitacional do país, que o governo de Cabo Verde isolou como uma prioridade. Para isso, negociou uma linha de crédito junto do governo português para garantir a sua concretização.

O Casa para Todos consistiu na construção de 126 fogos de tipologia T2 e 264 fogos de tipologia T3, num total de 390 habitações, divididas pelas classes B e C, destinadas a famílias de rendimentos mais elevados. As habitações de classe C representam cerca de 70% do empreendimento (275 fogos), enquanto a classe B é composta por 115 habitações (30%). “É de referir ainda que as habitações da classe C apresentam parâmetros qualitativos superiores em relação à classe B, como instalação de estores, móveis de cozinha, equipamento para aquecimento de água e pré-instalação de ar condicionado”, refere fonte oficial da constutora.

A construção de 24 espaços comerciais, zonas de lazer e de estacionamento para os moradores, salas de condomínio, arranjos exteriores com parques infantis, uma praça miradouro com estacionamento de apoio, entre outras infraestruturas, completam a obra.

“Dado tratar-se de um arquipélago, grande parte das matérias-primas para materializar a obra são importadas, o que implicou cuidados redobrados para otimizar a logística, assentes numa preparação e planeamento rigorosos e numa interação diária com o departamento de logística e transportes da Gabriel Couto, sediada em Vila Nova de Famalicão. De resto, devido ao processo burocrático a que são sujeitas as operações de importação, os diversos materiais têm um percurso de quase um mês entre a saída de Portugal e a chegada à obra em Cabo Verde”, revela a mesma fonte.

Por isso toda a estrutura técnico-administrativa, já familiarizada com Cabo Verde, está já a planear a participação em outros concursos, públicos ou privados, que venham a surgir neste país africano, “procurando assim reforçar, ainda mais, a sua carteira de obras além-fronteiras”.

Desta forma, “a Gabriel Couto mantém-se focada na inovação e na excelência, continua a apostar na vanguarda com a engenharia como motor de inovação e desenvolvimento, e vê, com esta empreitada, o seu portfolio de obras internacionais reforçado nesta área de projetos imobiliários, afirmando-se hoje como uma das maiores empresas portuguesas do sector da construção civil a nível Internacional”, refere a empresa.

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