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“Consumidores querem as coisas depressa e rápido”. Empresas estão a surfar na onda do ‘e-commerce’

Os retalhistas tradicionais e que não têm uma forte presença na internet, estão a sofrer com a aposta das companhias rivais.
24 Fevereiro 2018, 13h00

As vendas das retalhistas online estão a crescer a dois digitos em quase todos os países da Europa ocidental, de acordo com os dados publicados na agência Reuters. A Amazon, cujas ações subiram 73% no último ano, foi das empresas que mais beneficiou deste crescimento. “Existe um ‘bull market’ na impaciência. Os consumidores querem as coisas depressa e rápido”, disse Gary Paulin, analista da Northern Trust, à Reuters.

De acordo com este especialista, os títulos da Kion, empresa alemã de apoio logístico a retalhistas online, têm um forte potencial. O mesmo se passa com os supermercados Ocado. Já as marcas H&M e Marks & Spencer podem estar a perder terreno.

Também os portugueses preferem compras online em retalhistas que operam em Portugal. Metade das compras na Internet feitas em Portugal é realizada em retalhistas que operam no mercado português e um quinto em entidades que operam na Europa, de acordo com um estudo sobre comércio eletrónico divulgado no final do ano passado pelos CTT.

No que se refere ao volume de compras ‘online’ “por origem dos ‘esellers’ [retalhistas com vendas ‘online], constata-se que cerca de metade é feita a ‘esellers’ que operam no mercado nacional e um quinto” a entidades “que operam no mercado europeu”, refere o estudo. As compras feitas a retalhistas presentes na China “aumentaram de 14% para 20% do total de compras ‘online’”, ou seja, mais 43 pontos percentuais face ao ano anterior.

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