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Consumo de cimento em Portugal cresceu 10,9% nos primeros onze meses de 2020

Ao nível do licenciamento de edifícios habitacionais, até ao final do mês de novembro, observa-se um decréscimo global de 1,3%, que resulta de uma subida de 0,7% no número de licenças emitidas para construção nova e de uma diminuição de 8,1% nas licenças para obras de reabilitação.
  • Reuters
29 Janeiro 2021, 19h17

No mês de novembro de 2020, o consumo de cimento no mercado nacional registou um “expressivo aumento de 27,8%, face a igual mês de 2019, o que elevou o total consumido nos primeiros 11 meses do ano para cerca de 3,3 milhões de toneladas, volume que corresponde a um incremento de 10,9% face ao apurado no período homólogo de 2019”, assinala um documento da AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e das Obras Públicas.

“Ao nível do licenciamento de edifícios habitacionais, até ao final do mês de novembro, observa-se um decréscimo global de 1,3%, que resulta de uma subida de 0,7% no número de licenças emitidas para construção nova e de uma diminuição de 8,1% nas licenças para obras de reabilitação. Quanto ao licenciamento de fogos em construções novas, assiste-se a uma ligeira quebra de 3,2%, em termos homólogos, para 22.315 alojamentos”, adianta o mesmo documento.

Na síntese de conjuntura relativa às estatísticas da habitação em Portugal, referente ao presente mês, os responsáveis da AICCOPN destacam que, “em novembro de 2020, o novo crédito concedido para aquisição de habitação, totalizou 1.113 milhões de euros, montante que traduz um aumento de 13,8%, em termos homólogos e corresponde a um máximo do ano”.

“Em termos acumulados, desde o início do ano, o novo crédito à habitação cresceu 7,1% para 10.186 milhões de euros. Quanto ao valor de avaliação bancária atribuído às habitações, no âmbito da concessão de crédito, no mês de novembro apura-se um aumento de 1,1% em relação ao mês anterior e de 6,3% em termos homólogos, atingindo-se um novo máximo de 1.144 euros/metro quadrado”, revela o referido documento.

A AICCOPN assinala ainda que na Região Autónoma dos Açores, “o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em novembro de 2020 totalizou 528, o que traduz uma redução de 3,5% face aos 547 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores”, sendo que, “destes, 42,2% são de tipologia T3 e 33,9% de tipologia T2”.

“Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em novembro, uma variação homóloga de 3,4% para 940 euros por metro quadrado”, conclui a nota da AICCOPN.

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