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Contentores já valem 42% dos movimentos no porto de Sines

Em 2017, este terminal, gerido pela PSA, empresa estatal de Singapura, movimentou 1,67 milhões de TEU , o que representou um crescimento de 10,3% face a 2016.
2 Fevereiro 2018, 19h58

O terminal de contentores, Terminal XXI, foi responsável no ano passado por 42% das movimentações de mercadorias ocorridas no porto de Sines, de um, acordo divulgado estas sexta-feira, dia 2 de fevereiro pela APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve.

Em 2017, este terminal, gerido pela PSA, empresa estatal de Singapura, movimentou 1,67 milhões de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento), o que representou um crescimento de 10,3% face a 2016.

Apesar do bom desempenho do terminal de contentores em 2017, o porto de Sines não conseguiu evitar uma quebra de 2,5% na movimentação de mercadorias face ao ano precedente, tendo quase chegado um total de 50 milhões de toneladas.

“Apesar do bom desempenho na carga contentorizada, nos granéis sólidos e no GNL (Gás Natural Liquefeito), a quebra de cerca de 8,5% no terminal de granéis líquidos (TGL) [para combustíveis] foi determinante para os resultados do ano transato”, adianta o referido comunicado da APS.

A APS, liderada por José Luís Cacho, recorda que em 2016 “Sines havia beneficiado da paragem da monobóia de Leixões, sendo que em 2017 o TGL regressou aos índices de movimentação expectáveis para aquela infraestrutura”.

O terminal ‘Multipurpose’ (multiusos) “obteve um bom desempenho em 2017, ultrapassando os 6,3 milhões de toneladas, para um crescimento homólogo de 8,5%”, destacando-se o carvão, que em 2017 subiu cerca de 13%.

 

“O melhor resultado, em termos de variação homóloga, foi conseguido pelo Terminal de GNL [Gás Natural Liquefeito]. Com uma movimentação total a ultrapassar os 2,6 milhões de toneladas, a que correspondeu um crescimento da ordem dos 63%, 2017 foi o ano em que este terminal começou a reforçar a sua posição à escala nacional e internacional, captando novas vias de fornecimento e marcando a sua posição enquanto ponto privilegiado para a receção e expedição de GNL”, sublinha o comunicado da APS.

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