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Convenção Republicana: Melania Trump conta como conseguiu concretizar o “sonho americano”

A primeira-dama assumiu estar “solidária com as vítimas da pandemia do coronavírus”, recordou como foram precisos “10 anos” para obter a cidadania americana e classificou esse momento com um dos que “mais orgulho tem na vida”.
  • Jonathan Ernst/REUTERS
26 Agosto 2020, 14h13

A primeira-dama Melania Trump contou como conseguiu concretizar o seu “sonho americano” e sobre ter demorado “10 anos” para obter a cidadania americana na convenção republicana, na terça-feira, 25 de agosto, num vídeo do seu discurso publicado pela “CNN”.

“Ao crescer na Eslovénia, que estava sob o domínio da política comunista, ouvia sempre falar de um sítio fantástico chamado América, uma terra que defendia a liberdade e oportunidade. À medida que crescia o meu objetivo passou a ser vir viver para os Estados Unidos, seguir o meu sonho e trabalhar na indústria da moda”, recordou Melania Trump que chegou aos EUA com 26 anos.

“Os meus pais não só asseguraram de que conseguíamos viver e prosperar na América, mas também que iam contribuir para uma nação que permite às pessoas chegarem com um sonho e conseguirem concretiza-lo”, garantiu Melania Trump que aproveitou o discurso também para agradecer aos pais por “tudo o que fizeram pela nossa família”.

A primeira-dama, que assumiu estar “solidária com as vítimas da pandemia do coronavírus”, recordou como foram precisos “10 anos” para obter a cidadania americana e classificou este momento com um dos que “mais orgulho tem na vida”. Depois de agradecer pelos fantásticos 3 anos em que está com o marido na Casa Branca, Melania Trump referiu ter conseguido ver “enquanto primeira-dama sonhos americanos a realizarem-se vezes sem conta”.

Os comentários da primeira-dama contrastam com a posição sobre a emigração de Donald Trump que também teve um sonho, o de construir um muro na fronteira com o México, uma das promessas que marcou a campanha eleitoral do presidente americano em 2016. Apesar das criticas, o executivo de Donald Trump completou 426 km do muro fronteiriço com o México, tendo como meta os 724 km até ao final do ano. O México recusou pagar qualquer parte da construção, algo que ficou a cargo dos fundos do Pentágono, segundo a “Reuters”.

Quanto aos conhecidos ‘dreamers‘, pessoas que foram para os EUA em criança e permaneceram no país ilegalmente, o supremo tribunal dos EUA decidiu em junho contra a decisão de Donald Trump de 2017 de encerrar o programa que protege os ‘sonhadores’, de acordo com a “Reuters”. Por sua vez, o executivo de Trump emitiu um memorando em julho onde limitava o programa, ao bloquear novas inscrições e a permitir apenas renovações que durassem um ano. O programa em questão foi lançado pelo então presidente Barack Obama em 2012, e concede alívio de deportação e autorizações de trabalho a cerca de 644 mil jovens adultos hispânicos.

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