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Conversas sobre fusão Renault-Fiat “não estão fechadas”, diz ministra dos Transportes francesa

O grupo italiano Fiat Chrysler Automobiles desistiu da fusão de 35,6 mil milhões de euros com a Renault. As duas empresas culparam o Governo francês pelo cancelamento da proposta, uma vez que este detém 15% da fabricante francesa. 
11 Junho 2019, 12h53

Os planos para a fusão da Renault com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) foram por água abaixo na semana passada, quando a fabricante automóvel ítalo-americana retirou a proposta. No início desta semana, surgiram novos rumores de que o acordo entre as duas poderá ainda acontecer, após fontes ouvidas pela “Reuters”.

A ministra dos transportes francesa, Elisabeth Borne, veio esta terça-feira trazer mais novidades e confirmar que as negociações não estão fechadas, em entrevista a uma estação televisiva local.

Quando o canal de televisão francês ‘BFM TV’ questionou a ministra sobre o acordo, esta disse “penso que não está fechado”. Esta resposta surge após o comentário de Bruno Le Maire, ministro das Finanças francês, em que este revelava que a união entre os fabricantes franceses e italianos “era uma boa oportunidade”.

O ministro Gerald Darmanin também já tinha mostrado a sua posição de esperar que a porta de negociação não estivesse fechada para um possível acordo.

O grupo italiano FCA desistiu da fusão de 35,6 mil milhões de euros com a Renault. As duas empresas culparam o governo francês pelo cancelamento da proposta, uma vez que este detém 15% da fabricante francesa.

A união das duas empresas iria criar o o terceiro maior fabricante de automóveis no mundo.

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