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COP23: UE espera progressos concretos na aplicação do Acordo de Paris

A 23.ª Conferência das Partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP23), presidida pelas Ilhas Fiji, decorre até ao próximo dia 17 de novembro, em Bona, na Alemanha.
  • Christian Hartmann/Reuters
6 Novembro 2017, 18h25

Com a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP23) já em curso, a UE veio reiterar o compromisso da comunidade internacional de intensificar a resposta mundial às alterações climáticas e de cumprir os objetivos do Acordo de Paris.

No seu discurso sobre o Estado da União, perante o Parlamento Europeu, o presidente Jean-Claude Juncker sublinhou a intenção o desejo de que, este ano, a Europa lidere a luta contra as alterações climáticas. “No ano passado, estabelecemos as regras do jogo à escala mundial com o Acordo de Paris, ratificado aqui mesmo, neste hemiciclo. Perante a falta de ambição demonstrada pelos EUA, cabe à Europa restabelecer a grandeza do nosso planeta, que constitui património comum de toda a humanidade”, conclui.

No mesmo registo, Miguel Arias Cañete, comissário responsável pela Ação Climática e a Energia, veio salientar que o Acordo de Paris fixou o rumo da transição mundial para uma economia moderna, hipocarbónica, considerando, por isso, que chegou “o momento de passar das ambições às ações, em ritmo acelerado. A COP 23 será uma ocasião decisiva para nos assegurarmos de que honraremos o nosso primeiro compromisso: a conclusão do programa de trabalho de Paris até 2018”.

Neste contexto, a UE faz ainda questão de lembrar que continua empenhada no objetivo coletivo mundial de mobilizar, a partir de uma variedade de fontes, 100 mil milhões de dólares por ano até 2020, e mesmo até 2025, para financiar a ação climática nos países em desenvolvimento, em continuar a aumentar significativamente o financiamento da adaptação às alterações climáticas.

Recorde-se que, em 2016, a UE e os Estados-Membros contribuíram com o montante total de 20 200 milhões de euros para o financiamento da luta contra as alterações climáticas, o que representa um aumento superior a 10 % em relação aos 17 600 milhões de euros de 2015.

 

 

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