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Coreia do Norte diz estar preparada para atacar porta-aviões nuclear dos EUA

O contingente naval do porta-aviões dos Estados Unidos deve chegar ao Mar do Japão a tempo da celebração dos 105 anos da fundação da República Popular, altura em que se teme que Pyongyang esteja a preparar alguma demonstração de força militar.
24 Abril 2017, 10h47

O regime norte-coreano de Kim Jong-un afirma estar preparado para responder à “provocação” dos Estados Unidos e afundar o porta-aviões norte-americano, o USS Carl Vinson, “com apenas um ataque”. O aviso surge depois de há duas semanas o porta-aviões dos EUA se ter desviado da sua rota e se ter aproximado da península coreana, como forma de dissuadir Pyongyang de realizar um novo ensaio nuclear.

“As nossas forças revolucionárias estão preparadas militarmente para afundar o porta-aviões nuclear dos EUA com apenas um ataque”, pode ler-se no jornal estatal norte-coreano, ‘Rodong Sinmun’. “Atacar o Carl Vinson seria um bom exemplo para mostrar a nossa força militar”.

O USS Carl Vinson, tinha como destino a Austrália, mas foi desviado em direção às águas da península coreana dado o recrudescimento das ameças de Kim Jong-un em levar a cabo um sexto ensaio nuclear e atacar os Estados Unidos e os seus aliados asiáticos. A localização exata do contingente naval do porta-aviões dos Estados Unidos é desconhecido e o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, limita-se a dizer que este deve chegar em breve à Coreia do Norte.

Este domingo, dois navios de guerra japoneses juntaram-se ao porta-aviões dos EUA para iniciarem manobras militares conjuntas. O Governo sul-coreano acredita que o contingente norte-americano pode chegar ao Mar do Japão a 25 de Abril, altura em que a Coreia do Norte celebra 105 anos da fundação da República Popular. Teme-se que Pyongyang esteja a preparar alguma demonstração da sua força militar.

O presidente norte-americano, Donald Trump, reuniu-se este domingo com o presidente chinês, Xi Jinping e com o o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, para conservações ao mais alto nível sobre a tensão atual com a Coreia do Norte e reitera que a “paciência estratégica” terminou.

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