A Coreia do Sul e o Japão anunciaram esta sexta-feira que vão reforçar as sanções unilaterais contra a Coreia do Norte devido aos testes nucleares protagonizados por Pyongyang, limitando as exportações norte-americanas de carvão.
O anúncio das sanções surge dois dias depois do voto do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para reforçar as sanções internacionais ao regime norte-coreano, aprovado por unanimidade pelos 15 países membros do Conselho.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, lembra que a Coreia do Norte realizou este ano dois ensaios nucleares, um em janeiro e o outro em setembro, e pelo menos 25 disparos de mísseis balísticos, desafiando as resoluções da ONU.
Face a isso, estas sanções “são as mais severas e as mais completas que o Conselho de Segurança já impôs” e enviam “uma mensagem inequívoca”, sublinha Ban Ki-moon.
O governo de Seul avança que vai colocar na lista negra dezenas de novos oficiais norte-coreanos, entre eles Choe Ryong Hae e Hwang Pyong So, próximos do líder Kim Jong Un, e proibir os negócios financeiros entre os dois países.
Já o Japão anunciou que também irá aumentar a sua lista de sanções unilaterais, incluindo a proibição dos navios de pararem nos portos da Coreia do Norte, afirma o secretário-chefe do gabinete japonês, Yoshihide Suga, acrescentando que vai renovar esforços para trazer para casa todos os japoneses sequestrados por Pyongyang. “Não podemos tolerar uma nova ameaça”, defende.
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