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Costa “dececionado” com decisão do Supremo dos EUA sobre direito ao aborto

O primeiro-ministro, António Costa, mostrou-se “dececionado” com a decisão do Supremo Tribunal dos Estados Unidos, que anulou a proteção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973.
25 Junho 2022, 07h17

“Impossível não ficar dececionado com a decisão do Supremo Tribunal dos EUA que abre caminho à ilegalização do aborto”, escreveu António Costa no Twitter.

“Sempre defendi que não se podem criminalizar questões da consciência política, religiosa e ética. São direitos das mulheres, que todos os Estados devem respeitar”, acrescentou.

O Supremo Tribunal dos EUA anulou sexta-feira a proteção do direito ao aborto em vigor no país há 49 anos, numa decisão classificada como histórica que permitirá a cada Estado decidir se mantém ou proíbe tal direito.

Os juízes da mais alta instância judicial norte-americana, atualmente com uma maioria conservadora, decidiram anular a decisão do processo “Roe vs. Wade”, que, desde 1973, protegia como constitucional o direito das mulheres ao aborto.

Esta decisão não torna ilegais as interrupções da gravidez, mas devolve ao país a situação vigente antes do emblemático julgamento, quando cada Estado era livre para autorizar ou para proibir tal procedimento.

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