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Costa não quer debater “medidas desgarradas” do Orçamento do Estado

Primeiro-ministro reitera prioridades: repor rendimentos e criar condições de investimento para reforçar a capacidade de crescer e de conseguir emprego de qualidade.
17 Setembro 2016, 12h39

“O Orçamento há-de ser a prossecução daquilo que é a orientação política do Governo: reposição de rendimentos, criação de condições de investimento tendo em vista podermos reforçar a capacidade de crescer e de criar emprego de qualidade”, afirmou o primeiro-ministro, António Costa, a propósito do Orçamento do Estado para 2017.

“Quando o Orçamento estiver concluído, iremos apresentar as medidas totalmente desenhadas e não fazer um debate a propósito de medidas desgarradas, incompletas, sem estarem devidamente calibradas para não criar equívocos na sociedade portuguesa sobre o que há-de ser o Orçamento”, acrescentou.

O discurso de Costa surge na sequência das palavras proferidas ontem pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que deixou diversos alertas. “Conjugar rigor com justiça e resistir ao erro de afugentar investimentos com medidas aparentemente sedutoras para o rigor ou emblemáticas para a preocupação social, mas negativas no conteúdo ou na forma para a visão dos investidores, é um exercício difícil que requer ponderação e também serenidade e muito bom senso”, disse.

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