O primeiro-ministro, António Costa, falou no processo de descentralização esta tarde e referiu ser preciso existir “vontade mútua”.
“Os processos de descentralização implicam vontade mútua e um esforço grande de compreender os outros”, disse António Costa.
O governante recordou que “quando era presidente da câmara [de Lisboa]” fez a maior “operação de descentralização que houve alguma vez no país para as juntas de freguesia”. “Na altura calculamos quais eram os custos associados a cada uma das competências, mas obviamente foram custos que foram estimados”, lembrou Costa.
“O que foi necessário fazer nos anos a seguir? Nos anos a seguir foi necessário ir corrigindo e afinando”, sublinhou.
Para o primeiro-ministro o processo de descentralização “vai exigir diálogo contínuo e permanente”. “Os contactos com a Associação Nacional de Municipios têm corrido muitissimo bem. Tenho encontrado sempre, da parte, de todos um enorme empenho”, assegurou.
“Por exemplo, o presidente Ribau Esteves, presidente da câmara municipal de Aveiro e que é vice presidente da Associação Nacional de Municípios tem sido muito construtivo”, enalteceu.
Em matérias de descentralização Costa referiu ainda que “não é pelo facto de haver descentralização que de repente passa a haver dinheiro para fazer o que não houve dinheiro para fazer até agora”.