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Covid-19: a partir de hoje passageiros têm de entrar e sair dos autocarros pela porta traseira

Nos operadores de transporte rodoviário de passageiros que funcionam nos concelhos de Lisboa, Cascais e Barreiro deixarão de se efetuar vendas a bordo, além de deixarem de ser obrigatórias as validações nos autocarros.
  • Carris
15 Março 2020, 08h30

A partir de hoje, dia 15 de março, os passageiros de transporte rodoviário de passageiros na Área Metropolitana de Lisboa (AML), em particular nos serviços a operar nos concelhos de Barreiro, Cascais e Lisboa, terão de entrar e sair dos autocarros pelas portas traseiras.

“A Área Metropolitana de Lisboa, e as câmaras municipais de Barreiro, Cascais e Lisboa, na qualidade de autoridades de serviço de transporte rodoviário de passageiros, instituíram um conjunto de três orientações aos operadores de transporte, no âmbito de novas medidas de contingência inerentes  à pandemia do novo coronavírus SARS-CoV-2 (Covid-19), que entrarão em vigor a partir deste domingo (15 de março)”, explica um comunicado da AML, precisando que “a entrada e saída dos utentes deverá passar a processar-se apenas pelas portas traseiras dos autocarros de serviço urbano e interurbano, deixando, por isso, as entradas de ocorrer pela porta da frente, junto ao motorista”.

O mesmo comunicado explica que “deixarão de se efetuar vendas a bordo, preservando-se os motoristas do contacto com dinheiro e com operações de pagamento”, além de deixarem também “de ser obrigatórias as validações nos autocarros, ainda que os passageiros devam viajar com título válido”.

“Face às medidas agora adotadas, recomenda-se que seja, quando possível, criado um perímetro de distância que salvaguarde o motorista de contactos diretos com utentes, e que se criem medidas adequadas,  por cada operador, no sentido do reforço da proteção dos seus trabalhadores e em particular do mais expostos ao contacto com o público, como acontece com os motoristas”, recomendam os responsáveis da AML.

O referido documento recomenda ainda “que se intensifiquem as medidas de limpeza e desinfeção dos autocarros e dos locais de contacto direto com o público e que se sejam adotadas e reforçadas as medidas de informação ao público, no sentido de se assegurar que as entradas e saídas nos autocarros se processem de forma organizada e sejam mantidas distâncias de segurança entre passageiros e demais comportamentos que minimizem risco de contágio”.

“A atual situação requer uma permanente reavaliação da situação e das medidas em vigor, garantindo-se a permanente articulação entre as diversas autoridades de transportes e a partilha de novos elementos, decisões ou orientações, sempre que se justifique, contando com o empenho de todos na implementação e reforço de medidas que protejam os trabalhadores, os utentes e o sistema de transporte”, conclui o comunicado da AML.

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