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Covid-19 adia entrega dos Óscares para 25 de abril de 2021

A academia de cinema dos Estados Unidos decidiu hoje adiar a cerimónia dos Óscares de 2021, para o dia 25 de abril.
15 Junho 2020, 21h38

O anúncio dos nomeados realizar-se-á a 15 de março e as derradeiras votações, pelos membros da academia, terão lugar até 20 de abril, cinco dias antes da realização da cerimónia inicialmente prevista para 28 de fevereiro, segundo o calendário oficial hoje divulgado.

Os membros da Academia de Artes Cinematográficas dos Estados Unidos reuniram-se hoje, ‘online’, para discutir a data da 93.ª cerimónia dos prémios de cinema, habitualmente no final de fevereiro.

O prazo de elegibilidade dos filmes para os Óscares, em termos de estreia em salas norte-americanas, também alterado, estendendo-se agora ao dia 28 de fevereiro de 2021, indo além do limite habitual de 31 de dezembro.

As alterações devem-se ao impacto da pandemia da covid-19 na indústria cinematográfica não só norte-americana como global, que levou ao encerramento de salas de cinema, à suspensão de estreias de novos filmes e ao adiamento de produções cinematográficas.

A submissão de filmes candidatos a nomeações para animação e documentário, em curta e longa-metragem e melhor filme internacional, passou a ter como data limite 01 de dezembro de 2020. Quanto a outras categorias, as submissões têm de ser apresentadas à academia até ao dia 15 de janeiro.

A abertura do Museu da Academia, anunciada para 14 de dezembro deste ano, foi também marcada para 30 de abril de 2021.

Esta não é a primeira vez que a cerimónia dos Óscares é adiada. Aconteceu em 1938, por causa das cheias de Los Angeles, em 1968, depois do assassinato de Martin Luther King Jr. e, em 1981, por causa da tentativa de assassinato do então presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan.

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 433.493 pessoas e infetou quase oito milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao novo coronavírus no início de fevereiro, são o país com mais mortos (115.732) e mais casos de infeção confirmados (quase 2,1 milhões). Pelo menos 561.816 pessoas foram declaradas curadas.

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