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Covid-19: AHRESP responsabiliza Governo pela reabertura de restaurantes

Para transmitir confiança aos consumidores, será criado um selo distintivo, que indicará que as regras de funcionamento estão em conformidade com as disposições legais, suportadas por um ‘Guia de Boas Práticas’ elaborado pela associação.
  • Rafael Marchante/Reuters
22 Abril 2020, 20h20

A AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal insiste na ideia de que a reabertura das empresas de restauração e de alojamento em Portugal está dependente dos apoios que o Governo vier a proporcionar ao setor.

Na sequência da reunião da direção da AHRESP, ontem, dia 21 de abril, ao final da tarde com o primeiro-ministro António Costa; o ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira; a secretária de Estado de Turismo, Rita Marques, e o secretário de Estado da Saúde, António Sales, para discutir as condições de uma possível reabertura dos estabelecimentos do canal HORECA – Hotelaria, Restauração e Cafetaria, associação “defendeu que a reabertura dos setores que representa dependem de duas condições: da definição de regras específicas nas áreas da saúde, higiene e segurança para clientes, trabalhadores e instalações, bem como de apoios às empresas, particularmente no que diz respeito à manutenção dos postos de trabalho, bem como à compra de equipamentos de proteção individual e medidores de temperatura corporal”.

“Para transmitir confiança aos consumidores, será criado um selo distintivo, que indicará que as regras de funcionamento estão em conformidade com as disposições legais, suportadas por um ‘Guia de Boas Práticas’ elaborado pela associação”, adianta um comunicado da AHRESP, acrescentando que “este guia será enviado à Secretaria de Estado do Turismo com o objetivo de ser articulado e validado por todas as entidades que têm responsabilidades nestes setores, como a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Saúde (DGS)”.

“O guia abordará temas como a formação para empresários e trabalhadores; a reorganização dos espaços e capacidade máxima; as regras de controlo de entrada, como a medição de temperatura corporal (colaboradores e clientes); as regras de higiene pessoal; regras de distanciamento social; fardamento e equipamentos de proteção individual (EPI); regras de limpeza e desinfeção; preparação e confeção de alimentos; menus e serviço; procedimentos em caso suspeito: zona de isolamento e plano de contingência e requisitos específicos para ‘self-service’ e ‘buffets’, ‘take away’, ‘delivery’ e ‘drive-in’”, esclarece o comunicado da AHRESP.

De acordo com esta nota, “as medidas de apoio defendidas pela AHRESP são essenciais às empresas, que terão fortes constrangimentos na retoma gradual da sua atividade”.

“Como consequência da redução de faturação na retoma, a associação considera que estas medidas são fulcrais para a continuidade da atividade das empresas e manutenção dos postos de trabalho”, conclui o referido comunicado.

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