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Covid-19: Coreia do Sul levanta restrições de distanciamento físico

Apesar do fim das restrições de distanciamento a Coreia do Sul vai manter o uso de máscara em espaços interiores.
15 Abril 2022, 12h26

A Coreia do Sul anunciou o fim de todas as restrições de distanciamento, impostas devido à Covid-19, à exceção do uso de máscara em espaços interiores.

O encerramento obrigatório de estabelecimentos à meia-noite e o limite de dez pessoas por grupo “vão terminar a partir de segunda-feira”, anunciou o primeiro-ministro sul-coreano, Kim Boo-kyum, devido a uma diminuição dos casos da doença causados pela variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2.

Esta decisão marca o fim de dois anos de restrições severas devido à pandemia e permite antecipar um regresso à normalidade no país, medidas que começam a ser adotadas por vários países asiáticos, até aqui com fortes restrições.

No entanto, a utilização de máscara vai continuar a ser obrigatório em espaços interiores “durante um período considerável”, indicaram as autoridades, acrescentando que nos espaços exteriores esta imposição poderá ser levantada dentro de duas semanas, se o número de casos continuar a diminuir.

Esta medida “durante um longo período é inevitável” para prevenir um novo surto, salientou Kim.

Na semana passada, a Coreia do Sul viu o número de casos diários de Covid-19 descer para os 100 mil, depois de ter atingido um pico de mais de 620 mil infeções diárias em meados de março.

Mais de 86% dos 51 milhões de sul-coreanos completaram já o esquema de vacinas, com a maioria a ter já recebido uma dose de reforço.

A Coreia do Sul iniciou já a distribuição de uma segunda dose de reforço da vacina anticovid-19 para os grupos populacionais vulneráveis.

Cerca de 20 mil pessoas morreram devido à Covid-19 no país, desde o início da pandemia, o que representa uma taxa de mortalidade de 0,13%, uma das baixas do mundo.

A Covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia desta doença, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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