Durante mais de dois anos, quando o mundo enfrentada sucessivas vagas da pandemia de covid-19, a Coreia do Norte não confirmou qualquer caso de infeção, tendo reportado há quase duas semanas o primeiro surto.
A Coreia do Sul prepara-se para lançar um apelo aos líderes globais no Fórum Económico Mundial para o fornecimento de vacinas contra a Covid-19 e ajuda médica para a Coreia do Norte, de acordo com um alto funcionário do país, citado pela “Reuters”.
Durante mais de dois anos, quando o mundo enfrentou sucessivas vagas da pandemia de Covid-19, a Coreia do Norte não confirmou qualquer caso de infeção, tendo reportado há quase duas semanas o primeiro surto.
Até ao momento, Pyongyang reportou cerca de 2,95 milhões de casos de sintomáticos com febre, além de 68 mortes.
“O envio de vacinas é uma prioridade, pois acredita-se que a taxa de vacinação seja quase zero no Norte”, disse Na Kyung-won, uma enviada especial do presidente sul-coreano, pouco antes de partir para o fórum em Davos, Suíça, onde irá liderar a delegação da Coreia do Sul.
De acordo com Na Kyung-won, está prevista a discussão da ajuda para a Coreia do Norte com Peter Maurer, presidente do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), e Seth Berkley, chefe executivo da Gavi, a aliança global de vacinas, bem como com outros líderes políticos e económicos.
No dia 12 de maio, a agência de notícias estatal KCNA anunciou que o primeiro caso de Covid-19 no país, o que levou o governo norte-coreano a decretar o estado de “emergência máxima”.
Nesse mesmo dia, Kim Jong-un “apelou a todas as cidades e concelhos do país para que fechem completamente os seus territórios e organizem o trabalho e a produção, depois de isolarem cada unidade de trabalho, unidade de produção e unidade habitacional“, sem contacto entre si, para bloquear a propagação do “vírus malicioso”, noticiou a agência estatal KCNA.
