[weglot_switcher]

Covid-19: EGF lança plataforma sobre a forma adequada de tratamento de resíduos

A empresa do Grupo Mota-Engil considera fundamental que a população siga cinco regras essenciais no tratamento do lixo doméstico nesta fase de pandemia.
5 Abril 2020, 17h13

A EGF – Empresa Geral de Fomento, pertendente ao Grupo Mota-Engil, lançou uma plataforma com conteúdos e recomendações para tratamento de resíduos urbanos no âmbito da Covid-19.

“A EGF acaba de disponibilizar através da plataforma digital www.egf.pt, informação simplificada sobre os novos cuidados a ter com os resíduos urbanos e a disposição do lixo doméstico no combate à propagação da pandemia da Covid-19, reunindo também respostas a perguntas frequentes e materiais pedagógicos para utilização por todas as pessoas e organizações”, adianta um comunicado da empresa.

Segundo a nota, “nesta página, que dá indicações claras e simples com base nas orientações da Agência Portuguesa do Ambiente e da Direção-Geral de Saúde, estão disponíveis cartazes e folhetos em várias línguas, comunicados e pequenos filmes com informação útil, sendo ainda possível esclarecer questões sobre a reciclagem ou perceber melhor como se proteger e às pessoas que o rodeiam para evitar o contágio”.

Através desta plataforma, “também poderá aceder à campanha digital ‘Nós estamos a trabalhar por si, fique em casa por nós’, lançada no mês passado, que sensibiliza e aconselha a população a permanecer em casa com o objetivo de prevenir e mitigar a propagação do vírus, protegendo-se a si e aos trabalhadores da recolha e tratamento de resíduos que diariamente fazem o seu serviço sem possibilidade de paragens”.

Os responsáveis da EGF esclarecem que esta iniciativa ‘online’ também pode ser acompanhada nas redes sociais – Facebook, Linkedin e Instagram – através da hashtag ‘#PREVENIRCOVID19’.

A EGF é uma empresa que opera no setor ambiental no tratamento e valorização de resíduos em Portugal, sendo responsável por assegurar o tratamento e valorização de resíduos, da forma ambientalmente mais correta e economicamente sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do ambiente.

A gestão dos sistemas de tratamento e valorização de resíduos é feita através de 11 empresas concessionárias – Algar, Amarsul, Ersuc, Resiestrela, Resinorte, Resulima, Suldouro, Valorlis, Valorminho, Valnor, Valorsul – constituídas em parceria com os municípios servidos, que processam anualmente cerca de 3,3 milhões de toneladas de resíduos urbanos, servindo uma população de 6,2 milhões de pessoas distribuídas por 174 municípios, numa área equivalente a 60% do território em Portugal.

Recorde-se que face à evolução da infeção por Covid-19 em Portugal, a EGF já havia alertado para “cinco regras essenciais a ter com o lixo doméstico que se faz em casa e que precisa de uma atenção especial em fase de pandemia”.

“Este alerta decorre da necessidade urgente de melhoria de comportamentos individuais que influenciam o serviço de recolha e tratamento de resíduos urbanos, assegurado todos os dias por empresas e municípios”, explica a EGF.

De acordo com a EGF, são as seguintes estas cinco regras relativas ao lixo. Em primeiro lugar, máscaras, luvas e lenços que não são recicláveis, devem ser sempre colocados no lixo comum, avisando que “estes materiais estão a aparecer, em grandes quantidades, nos ecopontos, indo parar às linhas de triagem”.

“Para além de não serem recicláveis, podem estar contaminados”, referem os responsáveis da EGF.

Em segundo lugar, o lixo contaminado que não é reciclável, também deverá ser sempre colocado no lixo comum.

“Esta regra aplica-se a todas as pessoas infetadas com Covid-19 ou que se encontrem em quarentena pela mesma suspeita. Qualquer pessoa nestas condições, deverá ter o seu lixo colocado em dois sacos, um dentro do outro, bem fechados. Estes sacos não devem estar cheios nem compactados – apenas têm de estar bem fechados e ser depositados dentro do contentor de lixo comum”, aconselha a empresa especializada na recolha e seleção de resíduos.

A terceira regra é nunca deixar sacos de lixo no chão, mas sim colocá-los dentro do contentor do lixo.

“Se o contentor estiver cheio, deve ser utilizado quando estiver disponível ou utilizar-se o contentor mais próximo. Se a recolha habitual for feita com sacos, devem ser seguidas as instruções do município ou freguesia”, avança a EGF.

Não colocar monos/monstros para recolha em fase de pandemia é a quarta regra recomendada pela EGF.

“Em fase de pandemia este serviço não é prioritário, as empresas e os municípios estão a fazer um esforço considerável para manter o serviço público essencial à população. Mesmo que faça arrumações em casa, deve-se aguardar pelo fim desta fase e apenas colocar estes materiais (colchões, sofás e outros materiais que não cabem nos contentores) quando o serviço estiver disponível”, advoga a EGF.

Por fim, a quinta regra apresentada pela EGF é ficar em casa e manter a higiene: “ficar em casa, manter a higienização dos caixotes/zonas do lixo, proteger sempre as mãos e lavá-las após estas operações durante, pelo menos, 20 segundos”.

“Com estas atitudes consegue-se prevenir a infeção, protegendo inclusive os trabalhadores que asseguram o serviço de recolha e tratamento de resíduos todos os dias”, relembra a EGF .

“Os trabalhadores do setor da recolha e tratamento de resíduos continuam todos os dias a contribuir para a limpeza das nossas ruas, através da recolha seletiva, e a garantir o tratamento dos nossos resíduos. A melhor forma de lhes agradecer é partilhar e cumprir estas regras e ser compreensivo para com as adaptações à recolha que o seu município e as concessionárias EGF poderão ter de fazer”, recomenda a empresa do Grupo Mota-Engil.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.