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Covid-19. FIFA doa 9 milhões de euros à OMS e apela à contribuição dos futebolistas

Infantino vai sugerir uma “contribuição direta de 10 milhões de dólares” ao Fundo de Resposta Solidária Covid-19 da OMS, bem como a criação de um Fundo Mundial de Assistência ao Futebol para “ajudar os membros da comunidade futebolística afetados por esta crise”.
17 Março 2020, 19h27

A FIFA vai doar nove milhões de euros à Organização Mundial de Saúde (OMS) para combater a pandemia de Covid-19, avançou hoje Gianni Infantino, presidente da entidade que rege o futebol mundial, que também apelou à contribuição dos jogadores.

“Graças à sua sólida situação financeira, a FIFA está em condições de propor medidas de solidariedade proativas dirigidas especificamente à crise do coronavírus”, revelou em comunicado o líder da FIFA, especificando que a decisão oficial vai ser tomada na quarta-feira, numa reunião telefónica entre os dirigentes da organização.

Infantino vai sugerir uma “contribuição direta de 10 milhões de dólares” ao Fundo de Resposta Solidária Covid-19 da OMS, bem como a criação de um Fundo Mundial de Assistência ao Futebol para “ajudar os membros da comunidade futebolística afetados por esta crise”.

O presidente da FIFA apela a todos os futebolistas para “contribuírem neste esforço”.

A FIFA também vai consultar as partes interessadas no futebol profissional para poder anunciar em breve as modificações ou dispensas temporais necessárias do Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadores, para proteger os contratos dos futebolistas e dos clubes.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal há 448 pessoas infetadas, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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