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Covid-19: Ministério da Agricultura prevê triplicar capacidade de testes à pandemia até junho

A cooperação entre o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o INSA – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge irá também passar pela validação de ‘kits’ comerciais para o diagnóstico do SARS-CoV-2, que serão, posteriormente, introduzidos no mercado português-
21 Abril 2020, 18h27

O Ministério da Agricultura, através do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), e em articulação com o Ministério da Saúde, através do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), vai reforçar, a partir da próxima semana, a capacidade de resposta laboratorial ao combate à pandemia da Covid-19.

“Os dois laboratórios de Estado vão, assim, cooperar no diagnóstico da Covid-19. Atualmente, a capacidade instalada nos laboratórios do INIAV vai permitir realizar 400 a 500 testes por dia. No entanto, e tendo em consideração que o INIAV se encontra em fase de aquisição de mais equipamento (‘robots’ de extração de ácidos nucleicos e equipamentos de PCR [reação em cadeia da polimerase] em tempo real), a sua capacidade de resposta deverá ser triplicada já no mês de junho”, destaca um comunicado do ministério liderado por Maria do Céu Albuquerque.

De acordo com essa nota, “a cooperação entre os dois institutos irá também passar pela validação de ‘kits’ comerciais para o diagnóstico do SARS-CoV-2, que serão, posteriormente, introduzidos no mercado português”.

“Para além disto, o INIAV disponibilizará ainda, nas suas instalações, um sequenciador para complementar os estudos do INSA de sequenciação genómica do SARS-Cov-2, contribuindo assim para aprofundar o conhecimento sobre o agente causador da doença Covid-19”, assegura o referido comunicado.

O Ministério da Agricultura garante ainda que “todo este reforço na área da Saúde, por parte do Ministério da Agricultura, não compromete a atividade dos laboratórios nacionais de referência de saúde animal”.

“Este reforço de capacidade laboratorial permitirá também que o Estado Português fique mais preparado para enfrentar doenças emergentes que afetam as plantas e os animais, num quadro de adaptação às alterações climáticas”, conclui o comunicado do Ministério da Agricultura.

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