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Cristiano Ronaldo joga à defesa com ‘advogado das celebridades’

Kathryn Mayorga acusou o capitão da seleção nacional de violação em 2009. Jogador português contratou David Chesnoff, advogado norte-americano e especialista em direito criminal e conhecido por prestar assessoria jurídica às celebridades.
4 Outubro 2018, 16h20

Cristiano Ronaldo contratou o advogado norte-americano, David Chesnoff, para o assessorar no processo movido pela também norte-americana Kathryn Mayorga no passado dia 27 de setembro e que acusa o capitão da seleção nacional de violação num hotel em Las Vegas em 2009.

Conhecido como o ‘advogado das celebridades’, Chesnoff já defendeu várias figuras públicas. Entre os seus clientes, Chesnoff prestou serviços jurídicos ao mágico David Copperfield, ao ator Leonardo DiCaprio e, entre outros, aos atletas Andre Agassi e Mike Tyson.

Especialista em direito criminal, Chesnoff emitiu um comunicado, citado pela agência noticiosa “Associated Press”, no qual o jurista desmentiu todas as onze acusações feitas por Kathryn Mayorga contra Ronaldo e depositou total confiança no sistema judicial norte-americano. O advogado afirmou ainda que, até ao momento, o processo movido pela queixosa conta o jogador da Juventus não deu lugar à abertura de qualquer processo-crime.

No processo, Mayorga pede compensação por danos no valor de 200 mil dólares e acusa Ronaldo, ou aqueles que trabalham para ele, de ter pratico 11 crimes que incluem, entre outros conspiração, difamação, extorsão coação, fraude e conspiração.

Cristiano Ronaldo recorreu às redes sociais onde disse estar tranquilo e que recusa de alimentar esta polémica mediática.

Mayorga, representada pela advogada norte-americana Larissa Drohobyczer, não só moveu um processo contra Cristiano Ronaldo como ainda requereu a reabertura da investigação junto das autoridades policiais de Las Vegas. Segundo a “Associated Press”,  Aden Ocampo Gomez, porta-voz da polícia de Las Vegas disse que o relatório da polícia sobre os alegados incidentes não poderia ser tornado público porque a investigação foi reaberta.

O episódio terá acontecido em 2009 na suite do jogador num quarto de hotel em Las Vegas depois de os dois se terem conhecido durante a noite. Kathryn Mayorga terá aceite, em 2010, um acordo ‘ficar calada’ mediante o pagamento de cerca de 375 mil dólares. No entanto, a defesa de Mayorga alegou que Mayorga sofria de stress pós-traumático aquando da celebração daquele acordo e, por isso, estaria juridicamente incompetente para o assinar, permitindo que um juiz anule o acordo entre a norte-americana e o jogador de futebol português.

 

 

 

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