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Critical TechWorks fechou 2021 com faturação de 80 milhões de euros, um aumento de 50%

A empresa, que resulta de uma ‘joint venture’ entre a Critical Software e a BMW, espera um crescimento de 75% este ano.
2 Setembro 2022, 11h14

A Critical TechWorks, que resulta de uma ‘joint-venture’ entre a Critical Software e a BMW, registou, no ano passado, uma faturação de 80 milhões de euros, um crescimento de 50% face a 2020, e estima atingir 140 milhões de euros este ano.

Em declarações à Lusa, por ocasião do quarto aniversário da empresa, Rui Cordeiro, presidente executivo (CEO) da Critical TechWorks disse que o objetivo da iniciativa “foi criar um centro de desenvolvimento para a BMW em Portugal”.

“O resultado ao final de quatro anos é bastante positivo”, destacou, indicando que o “crescimento foi muito acima do que estava previsto, cerca de 50% acima”.

A empresa trabalha no desenvolvimento de “muito do software que existe nos novos modelos que BMW lançou recentemente”, incluindo a My BMW, uma aplicação “que os clientes usam para comunicar com o carro”, referiu Rui Cordeiro.

De acordo com o gestor, a empresa já contratou este ano “cerca de 500 pessoas” e espera continuar a crescer, sendo que, em termos conservadores, deverá pelo menos contratar mais 400 pessoas para o ano.

Assim, de acordo com Rui Cordeiro, a empresa fechou o ano passado “com uma faturação de cerca de 80 milhões de euros, um crescimento de 50% face ao ano anterior e para este ano a expectativa é crescer 75%, apontando para cerca de 140 milhões de euros”.

Questionado sobre o impacto da pandemia na atividade, o CEO da Critical TechWorks disse que foi “o inverso”, tendo existido um “aumento da expectativa” de crescimento, porque está “a trabalhar em sistemas que são ‘core’ para o grupo e fundamentais para os novos modelos”.

Para o futuro, “o maior desafio é consolidar o que já conseguimos”, referiu, salientando que a empresa quer “aumentar o nível de responsabilidade ou autonomia” com que desenvolve estes sistemas.

A Critical TechWorks tem escritórios no Porto e em Lisboa, sendo que, segundo o CEO, neste momento não equaciona outros locais em Portugal.

“Neste momento não pensamos ir para outros locais. Privilegiamos haver uma certa massa crítica num determinado local”, referiu, destacando ainda a “interação com colegas de outros locais”, pelo que “é importante estar perto de aeroportos”.

A empresa conta, internamente, com cerca de 1.800 trabalhadores internos e tem parceiros que a suportam nos projetos e em outras atividades, totalizando cerca de dois mil colaboradores.

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