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CTT avança com ação judicial contra Gonçalo Sequeira Braga. Maxyield repudia

A Maxyield diz que “apoiará juridicamente os seus associados e dirigentes alvos desta difamação, em ações que estes entendam desenvolver, para ressarcimento pelos danos pessoais e morais que foram causados pela iniciativa da Secretaria-geral do CTT, aplicando  instruções da Mesa da Assembleia Geral”.
2 Dezembro 2021, 21h37

Os CTT avançaram com uma ação judicial contra Gonçalo Sequeira Braga (acionista dos CTT, associado da Maxyield e presidente da Assembleia Geral da Maxyield) e contra o seu filho. Em resposta a Maxyield – Clube dos Pequenos Acionistas, em comunicado, diz que “teve hoje conhecimento que a secretaria-geral dos CTT, aplicando instruções da Mesa da Assembleia Geral (presidida por Pedro Rebelo de Sousa) promoveu a instauração de um processo-crime contra Gonçalo Sequeira Braga (acionista dos CTT, associado da Maxyield e presidente da Assembleia Geral da Maxyield) e contra o seu filho Gonçalo Sequeira Braga, membro da Direção desta associação de investidores”.

Em 29 de Abril passado, “foi recusado o acesso deste acionista à lista de presenças da AG dos CTT, realizada a 21 de abril, ao arrepio do disposto no código das sociedades comerciais, sob o pretexto de que apenas poderia ser consultada sem poder registar as presenças”, começa por contextualizar a associação de pequenos acionistas.

“Esta concepção das Assembleias Gerais como reuniões secretas em que os acionistas não podem conhecer quem são os seus parceiros no investimento, é de repudiar de forma firme em defesa das boas práticas do Corporate Governance”, diz a Maxyield que considera que se trata-se de uma atitude que só contribui para desprestigiar o mercado de capitais e revela uma grande arrogância dos grandes acionistas relativamente aos pequenos.

A Maxyield “formula votos de que as entidades oficiais responsáveis pela Regulação, Supervisão e Fiscalização do Mercado de Capitais não pactuem com o comportamento arbitrário praticado por esta empresa cotada”, refere.

“Acresce que outra sociedade cotada, cuja mesa da Assembleia Geral é igualmente presidida por Pedro Rebelo de Sousa, não teve idêntico comportamento relativamente ao pedido de fornecimento de cópia da Lista de presenças da respectiva AG realizada em 2021”, acusa a associação.

A Maxyield diz que “apoiará juridicamente os seus associados e dirigentes alvos desta difamação, em ações que estes entendam desenvolver, para ressarcimento pelos danos pessoais e morais que foram causados pela iniciativa da Secretaria-geral do CTT, aplicando  instruções da Mesa da Assembleia Geral”.

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