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CTT diz que externalização da distribuição está prevista na lei

“Nós cumprimos a lei”, afirmou à margem da apresentação dos resultados anuais referentes a 2018 dos CTT.
  • Cristina Bernardo
20 Fevereiro 2019, 17h47

O presidente dos CTT, Francisco Lacerda, em resposta às declarações desta manhã do presidente da Anacom de que os CTT estão a subcontratar a distribuição a terceiros, afirmou que a empresa postal cumpre a lei. “O Governo e o regulador entenderam que se deveria externelizar a distribuição. Se a Anacom preferiria ser ela a escolher a entidade, é um tema de lei”, disse.

“Nós cumprimos a lei”, afirmou à margem da apresentação dos resultados anuais referentes a 2018 dos CTT.

Outra afirmação do presidente da Anacom na audição parlamentar desta quarta-feira, foi de que os CTT estariam a permitir que a distribuição de correio fosse feita por pessoal sem formação ou vigilância. Lacerda admitiu que há serviços de distribuição que não são feitos por carteiros, mas, “obviamente que essas pessoas estão formadas, treinadas e controladas para fazer esse trabalho”.

Encerramento de estações CTT
O programa de ajustamento da rede CTT, empreendido em 2018, foi outro tema abordado em conferência de imprensa. “Em 2019 não vamos aparecer com números novos nessa frente”, revelou, numa alusão ao encerramento de dezenas de estações CTT em todo o território português. Não obstante, o CEO dos CTT salvaguardou:”Há um conjunto de situações que não ficaram resolvidas [leia-se estações encerradas] até ao fim de 2018″, pelo que outros encerramentos possam decorrer mas no âmbito do referido programa.

Questionado, ainda, sobre o programa de rescisões lançado em 2017, Francisco Lacerda revelou que até ao momento já saíram da empresa 419 pessoas, por mútuo acordo. “Em 2018, saíram 200 pessoas”, contou.

Os CTT têm um universo laboral de doze mil trabalhadores.

 

 

 

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