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CTT iniciam nova distribuição extraordinária de correio na terça-feira

A distribuição extraordinária tem como propósito responder ao volume acrescido de tráfego habitual nesta época do ano, apesar de o operador postal garantir que a paralisação de dois dias “não cumpriu o seu objetivo de interromper o serviço aos clientes”.
25 Dezembro 2017, 16h16

Os CTT – Correios de Portugal vai proceder na próxima terça-feira a uma distribuição extraordinária de correio, tal como aconteceu no passado sábado, dia 23 de dezembro. A distribuição extraordinária tem como propósito responder ao tráfego habitual nesta época do ano, apesar de o operador postal garantir que a paralisação de dois dias “não cumpriu o seu objetivo de interromper o serviço aos clientes”.

“Os CTT confirmam que procederão a uma distribuição extraordinária de correio na próxima terça-feira, dia 26 de dezembro, de forma a responder ao volume acrescido de tráfego habitual neste período particular do ano”, afirmou fonte oficial do operador postal ao jornal ‘Dinheiro Vivo’.

A paralisação de dois dias dos trabalhadores dos CTT, convocada pelos sindicatos dos setor para a passada quinta e sexta-feira teve exigir a reversão da privatização da empresa, cujo serviço, segundo os sindicatos, saiu “gravemente prejudicado”. Além disso, os trabalhadores protestam contra o plano de reestruturação anunciado pela empresa na passada terça-feira, que prevê uma redução de cerca de 800 postos de trabalho nas operações da empresa ao longo de três anos, devido à queda do tráfego do correio.

“Até ser a empresa ser privatizada, os CTT sempre apresentaram resultados positivos. Agora o serviço assistimos a uma degradação dos serviços”, explica o secretário-geral do Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Correios, Telecomunicações, Media e Serviços (SINDETELCO), José Arsénio. O sindicato indica que a privatização dos CTT foi benéfica apenas para os acionistas, tendo sido desastrosa para trabalhadores e para a população.

Os sindicatos indicam que a adesão dos trabalhadores à greve ficou a rondar os 80%, enquanto a empresa fala numa percentagem inferior a 20%. “O nosso objetivo foi alcançado: tivemos adesão dos trabalhadores e colocámos em cima da mesa a discussão sobre os CTT na opinião pública”, afirmam os sindicatos.

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